GP da Índia tenta lucrar na sua estreia na F-1
No fim de semana, o grupo de países que recebem a F-1 ganha um novo membro. A Índia será o 31º país a abrigar uma prova da categoria.
Os indianos inauguraram o Buddh International Circuit, que custou cerca de US$ 400 milhões (R$ 706 milhões) e tem capacidade para 110 mil pessoas Ðperde só para o circuito de Xangai, na China.
A imprensa local deu início a um processo de "catequização" sobre a categoria. Em jornais e na TV, reportagens explicavam conceitos da F-1, regras, como se comportar na torcida, como funciona um carro e até quem são as namoradas dos pilotos.
Vijay Mathur-18.out.11/Reuters | ||
Trabalhadores em ação ao redor do autodrómo que receberá o GP da Índia |
Bares e restaurantes prometem mostrar a prova, distribuir bandeiras dos times para a torcida e fazer festas.
Mas, nas ruas da cidade, pouco se vê sobre a corrida deste domingo, cuja largada está marcada para as 7h30 (horário de Brasília).
O anúncio de que Karun Chandhok, indiano que é piloto reserva da Lotus, não correria a prova ganhou enorme repercussão nas TVs locais.
Outro tema em destaque é o imbróglio das taxas. O governo queria cobrar de pilotos e times um imposto equivalente a 1/19 de seus ganhos. O governo de Uttar Pradesh, onde fica o circuito, decidiu abrir uma exceção para a F-1.
Após protestos da população, a Suprema Corte ordenou que a organização da prova deposite 25% da arrecadação de ingressos em uma conta bancária que não poderá ser usada até que a pendenga seja enfim resolvida.
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