Brasil supera Rússia no vôlei feminino e vai à semifinal
A seleção brasileira feminina de vôlei sofreu, mas superou o fantasma russo por 3 sets a 2 (24/26, 25/22, 19/25, 25/22 e 21/19) e avançou às semifinais dos Jogos para enfrentar o Japão, que despachou a China mais cedo.
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Lalo de Almeida/Folhapress |
Zé Roberto dá peixinho após vitória e depois pede abraço para repórter; clique na foto e saiba mais |
O Brasil chegou a salvar seis match points da Rússia no tie-break e conseguiu a vitória em um ataque de Fabiana.
A maior pontuadora da partida foi a ponta russa Shashkova, que anotou 28 pontos.
No Brasil, os destaques foram a oposta Sheilla, com 27 pontos e decisiva no quinto set, e Thaisa, que fez 24 pontos e teve um ótimo aproveitamento nos ataques pelo meio da rede.
Com a vitória, o Brasil superou as carrascas russas, que eliminaram as brasileiras na semifinal de Atenas-2004 e as superaram na final da última Copa do Mundo, em 2010.
No primeiro set, as equipes trocaram pontos até o fim da parcial. Sheilla errou um ataque e as russas fecharam por 26 a 24.
Na segunda parcial, o bloqueio funcionou e a meio de rede Thaisa foi o destaque brasileiro.
Em um momento, o placar chegou a ficar 24 a 19 para o Brasil e as russas fizeram três pontos consecutivos.
Lembrou o fatídico quarto set de Atenas-2004, no qual as brasileiras desperdiçaram cinco match points e, depois, perderam a partida. Só que Thaisa fechou a parcial em um ataque pelo meio. 25 a 22.
No terceiro set, a estrela Gamova, que já havia acabado com o Brasil na final do Mundial-2010, resolveu aparecer e definiu para a Rússia. 25 a 19.
No quarto set, Thaisa apareceu novamente e o Brasil fechou com maior facilidade. Outro 25 a 22.
No tie-break, as brasileiras salvaram seis match points e fecharam com placar incrível: 21 a 19. Além de superarem as russas, principalmente Shashkova, que não errava nenhum ataque, as comandadas de José Roberto Guimarães tiveram que passar por cima de um erro clamoroso da arbitragem. O japonês Akihino Tano deu bola fora em um ataque de Fê Garay, quando o placar apontava 11 a 9 para o Brasil. As atletas brasileiras ficaram revoltadas e começaram a errar muito, o que possibilitou a reação da Rússia.
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