Jovens reforços do Palmeiras pesam na saída de Marcos Assunção
A chegada de dois reforços jovens e com bom aproveitamento na bola parada desvalorizou Marcos Assunção dentro do Palmeiras e minou a renovação do contrato que venceu no dia 31 de dezembro.
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Nesta segunda-feira, Assunção, 36, disse que não houve acerto com o clube porque o salário oferecido em reunião no sábado era menor do que a proposta que havia sido apresentada em agosto, após a Copa do Brasil.
Robson Ventura/Folhapress | ||
O volante Marcos Assunção chora durante coletiva onde falou sobre sua saída do Palmeiras |
A Folha apurou que o jogador pedia aumento de salário para acima de R$ 350 mil e o clube teria oferecido R$ 300 mil --Assunção ganhava cerca de R$ 250 mil. A proposta atual foi 30% inferior a anterior.
Pesou na não renovação a contratação do lateral Ayrton, 27, ex-Coritiba, e a volta do volante Souza, 24, que estava emprestado ao Náutico. Ambos têm feito gols em cobranças de falta, virtude de Assunção.
Após quase três anos no Palmeiras --145 jogos e 31 gols--, o volante se mostrou ressentido com a diretoria, chegou a chorar e citou uma dívida do clube.
"O Palmeiras tem dívida comigo desde junho e eu jamais cheguei para algum de vocês [jornalistas] ou no clube para cobrar", disse, referindo-se aos direitos de imagem.
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