Palmeiras reedita em 2013 roteiro pós-queda de 2003
Falta de dinheiro, elenco enxuto, eleição presidencial e uma série de incertezas atreladas ao vexame de disputar a Série B. O início desta temporada do Palmeiras reedita o penoso roteiro de 2003, ano em que o time jogou a segunda divisão.
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Como hoje, a equipe começou com duas modestas contratações --o zagueiro Índio e o meia Adãozinho-- e uma extensa lista de dispensas (sete).
Se agora o clube valoriza a volta dos volantes Souza e Wendel, que estavam emprestados, há dez anos comemorou o retorno de Magrão e Claudecir.
Robson Ventura - 9.jan.2013/Folhapress | ||
Gilson Kleina comanda treinamento no CT do Palmeiras |
O time também perdeu a referência da bola parada. Daquela vez, era o lateral paraguaio Arce, agora, Marcos Assunção.
A dúvida que pairou sobre o atacante Barcos se assemelha à do goleiro Marcos, que chegou a negociar com o Arsenal.
Como agora, a turbulência eleitoral agitava o clube. Mas, em 2003, a reeleição de Mustafá Contursi no início do ano permitiu oito contratações antes da estreia no Paulista. Neste ano, a eleição será na segunda, após a estreia.
A principal diferença está no comando técnico. Há uma década, o rebaixamento tirou Levir Culpi do time. Jair Picerni assumiu. Hoje, Gilson Kleina deve continuar, segundo os candidatos à presidência.
De novidade, apenas a disputa da Libertadores, mas sob a desconfiança de sua torcida.
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