Acidentes acontecem em todo o mundo, diz Bolt sobre o Engenhão
O recordista mundial Usain Bolt afirmou na tarde desta quinta-feira (28) que casos como a falha na cobertura do Engenhão "acontecem no mundo todo". O jamaicano disse crer que o problema será resolvido.
- Usain Bolt não acredita que vá quebrar recorde na Rio-2016
- Rio não tem causa, solução e data para reabrir Engenhão
- Atletismo sofre e também é alvo de novo despejo no Engenhão
- COI se diz confiante com Rio-2016 apesar de fechamento do Engenhão
O estádio, que sediará as provas de atletismo na Olimpíada de 2016, foi fechado na terça-feira após a prefeitura ser informada de que laudo encontrou risco de desabamento da cobertura em caso de ventos fortes. Não há data prevista para a reabertura.
"Fui informado do problema. Acredito que vão consertar. Acidentes acontecem em todo lugar do mundo. E tem três anos até a Olimpíada para resolver", disse Bolt.
O jamaicano está no Rio para participar de uma prova de 150 metros --modalidade não olímpica-- no domingo, na praia de Copacabana, no evento chamado "Desafio Mano a Mano".
Diferentemente das disputas tradicionais, a competição será contra um único atleta. O adversário de Bolt será definido numa triagem entre o equatoriano Alex Quiñonez, o antiguano Daniel Bailey e um atleta brasileiro a ser definido.
O recorde mundial dessa prova é de 14.35s, alcançado pelo próprio Bolt em 2009.
Bolt afirmou que é a primeira corrida de velocidade que disputará na temporada. Ele disse que será uma boa forma de retomar o ritmo e ressaltou a surpresa de disputar uma competição na praia.
"Corri uma vez na rua, mas é a primeira vez que corro na praia. Correr 150 metros é bom. A parte final da prova é a minha melhor parte. Essa distância é boa para testar isso", disse o jamaicano, recordista mundial em três provas (100 m, 200 m, e 4x100 m).
Bolt descartou disputar provas de 400 metros e de salto em distância, como fazem outros atletas de velocidade.
O recordista mundial disse ainda que quer ir à praia e voltar a uma discoteca brasileira, como fez no ano passado, quando esteve no Rio. "Quero conhecer a praia do Rio e as mulheres da praia", disse Bolt.
Fã do futebol brasileiro, Bolt disse também que gostaria de se encontrar com Neymar, atacante do Santos.
PISTORIUS
Bolt não quis se estender sobre a volta do sul-africano Oscar Pistorius às disputas internacionais. A Justiça do país autorizou o paratleta a participar dos campeonatos.
"Não sei como as pessoas vão reagir".
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade