Após ameaça de boicote ao São Paulo, Ney Franco busca reconciliação entre os clubes
Após o São Paulo ter sido acusado de estar aliciando jogadores ligados a outras equipes, o técnico Ney Franco disse estar em contato com o diretor do clube, Adalberto Batista, para tentar restabelecer as relações entre as agremiações.
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O treinador afirmou que há um pacto entre as agremiações para evitar que o time formador receba retorno em dinheiro caso haja uma transação na base ou uma troca entre eles. Em outros casos, para que o atleta permaneça na equipe.
O código de ética para a base nasceu numa reunião entre os responsáveis pela formação dos 40 clubes da Série A e da Série B realizada há um ano pela CBF por iniciativa de Ney, então coordenador de categorias inferiores da entidade.
"Eu tive uma conversa com o Adalberto e contei tudo o que é o pensamento deste movimento de categorias de base. Na época, eu estava à frente e fui idealizador de um seminário com as 20 equipes da Série A e 18 da Série B. Nós discutimos calendário, idade de participação de competições e algumas coisas de reclamações de menores, por isso nós tratamos algo sobre de ética. Existia muita crítica das equipes menores. Alguns jogadores se transferiam sem retorno ao formador e nós fizemos um pacto para que os clubes terminassem com isso", declarou o treinador.
Ricardo Nogueira-16.abr.13/Folhapress | ||
Ney Franco durante treinamento do São Paulo no CCT da Barra Funda |
Ney Franco ainda ressaltou a presença de Renê Simões, que em meados de 2012 foi o coordenador da base do São Paulo. Hoje, é diretor-executivo do Vasco e um dos mais críticos quanto ao clube do Morumbi.
"Na época, foi o Renê que participou disso, mas depois ele se desligou. O que houve foi uma falta de informação que já está sendo sanada. Eu conversei com Adalberto e acho que vai ter reconciliação a partir de agora", completou o treinador.
A FMF (Federação Mineira de Futebol) enviou nesta semana convite aos clubes para a Taça BH de Futebol Júnior, mas recebeu de algumas entidades respostas condicionadas à exclusão do São Paulo. O porta-voz do time tricolor, o diretor de futebol Adalberto Baptista, disse não se preocupar com o boicote ao clube e afirmou desconhecer o pacto entre os clubes para questões da categoria de base.
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