Lúcio é exemplo e contamos com ele, afirma Ganso
Destaque do São Paulo na partida contra o Atlético-MG, quinta-feira, pela Taça Libertadores, o meia Paulo Henrique Ganso saiu em defesa do zagueiro Lúcio, que foi determinante na derrota por 2 a 1 para a equipe mineira com sua expulsão no primeiro tempo.
"Ninguém esperava a expulsão dele [Lúcio] por sua experiência, por ter disputado os campeonatos mais importantes do mundo. Mas o Lúcio tem o apoio total da gente, é exemplo, e, se tiver em campo domingo, vai nos ajudar bastante", disse Ganso.
Segundo o meia, a expulsão do zagueiro aos 35 min do primeiro tempo, quando o São Paulo vencia o Atlético-MG por 1 a 0, "foi justa pelos dois cartões amarelos". "Infelizmente ele acabou chegando um pouco atrasado nos dois lances", disse.
Com a virada do Atlético-MG, Ganso sabe que a dificuldade para reverter o placar e conseguir a classificação para as quartas de final no jogo de volta, na próxima quarta-feira, no estádio Independência, em Belo Horizonte, será grande.
"A encrenca é bem grande. Na primeira partida sabíamos da dificuldade. Se tirarmos como exemplo os 38 minutos do primeiro tempo, temos condições e elenco para ganhar do Atlético-MG lá", afirmou o camisa 8. Para avançar, o São Paulo precisa ganhar por dois gols de diferença ou por um, desde que faça três ou mais gols (3 a 2, 4 a 3...).
Com o clássico com o Corinthians no domingo, pela semifinal do Campeonato Paulista, Ganso descarta se poupar e disse que a vaga na final e a rivalidade entre os times dão uma motivação grande para o duelo.
"A gente tem de mudar o chip, esquecer o Galo, é até difícil, pela partida que foi ontem (quinta-feira). Temos de trocar o chip e voltar para o Paulista", disse o meia. "São Paulo e Corinthians sempre vão entrar com muita motivação. Contra o Corinthians, principal rival, não tem como entrar sem motivação. Não vai ser diferente, vamos lutar para vencer", completou.
Na partida na fase de classificação do Paulista, o São Paulo abriu o marcador com Jadson, mas levou a virada com gols de Danilo e Alexandre Pato. De quebra, o técnico Ney Franco perdeu a invencibilidade de 24 jogos no estádio do Morumbi.
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