Corinthians e Santos têm marcas coletivas e individuais em disputa
Corinthians e Santos iniciam neste domingo, às 16h, no Pacaembu, a decisão da 112ª edição do Campeonato Paulista com marcas individuais e coletivas em jogo.
Pelo lado corintiano, o técnico Tite pode somar sua primeira conquista do Paulista. O curioso é que o gaúcho já conquistou todas as principais taças: Mundial de Clubes, Libertadores, Sul-Americana, Brasileiro e Copa do Brasil.
Tite ainda tem quatro estaduais do Rio Grande do Sul --um deles da segunda divisão-- e uma Copa Suruga, disputa entre o vencedor da Sul-Americana e da Liga Japonesa.
Rubens Cavallari - 9.mai.2013/Folhapress | ||
Tite dá instruções aos jogadores do Corinthians durante treino no CT Joaquim Grava; técnico busca seu primeiro Paulista |
O goleiro Júlio César, que virou reserva após a eliminação no Paulista-2011, pode alcançar seu sétimo título pelo Corinthians e virar o segundo jogador mais vezes campeão pelo clube alvinegro --levando-se em conta taças de peso.
Marcelinho Carioca, já aposentado, é o líder com oito títulos importantes pelo clube.
O Corinthians pode ainda ampliar seu recorde no Paulista. Hoje, tem 26 conquistas contra 22 do Palmeiras, o segundo mais vitorioso.
Pelo lado santista, Neymar, Rafael, Edu Dracena, Durval, Léo, Arouca e Vladimir (goleiro reserva) podem se sagrar tetracampeões juntos com o Santos. Eles estiveram nas três conquistas anteriores do clube (2010, 2011 e 2012).
Ricardo Saibun - 6.mai.2013/Divulgação/Santos FC | ||
Arouca pode se sagrar tetracampeão Paulista pelo Santos |
O zagueiro Durval ainda pode somar o 11º título estadual consecutivo. Desde 2003, ele já faturou o Paraibano, o Brasiliense, o Paranaense, o Pernambucano (quatro vezes) e o Paulista (três vezes). Nos elencos dos finalistas, nenhum outro jogador tem marca igual.
Já o lateral esquerdo Léo, que disse que deve se aposentar no final do ano, pode ampliar suas conquistas no Santos para nove e ampliar a marca de mais vitorioso no clube após a era-Pelé --Neymar tem seis taças.
O Santos pode fazer com que pela primeira vez a capital paulista fique sem um campeão por quatro anos seguidos. Até hoje os clubes da cidade de São Paulo tiveram, no máximo, jejum de três anos --duas vezes, quando o Santos foi tri em 1960/1961/1962 e 1967/1968/1969.
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