Neymar tenta apagar imagem dos últimos brasileiros que não vingaram no Barça
O atacante Neymar foi o primeiro jogador que saiu diretamente de um clube brasileiro para o Barcelona desde Keirrison, que em 2009 deixou o Palmeiras com destino à Espanha.
Um ano antes, o zagueiro Henrique também trocou o time alviverde pelo catalão. No entanto, nenhum dos dois atletas chegou a jogar pela equipe principal do Barça. Eles foram emprestados para outros clubes até retornarem ao Brasil.
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Atualmente, Keirrison defende o Coritiba, time que o revelou. Já Henrique está novamente no Palmeiras.
Antes destes atletas, o Barcelona havia apostado no atacante Geovanni (Cruzeiro) e no volante Fabio Rochemback (Inter-RS), em 2001. Os dois jogadores não deixaram saudades na Catalunha.
HISTÓRICO
Os primeiros brasileiros que vestiram a camiseta do Barça foram Fausto e Jaguaré. Em 1931, eles fizeram parte da delegação do Vasco que foi à Europa para a realização de alguns jogos. Atraídos por um salário melhor e pelo profissionalismo do futebol espanhol, os atletas decidiram ficar no país ibérico, mas só aguentaram uma temporada.
Entre as dezenas de brasileiros que defenderam o clube catalão, os que mais se destacaram saíram de times europeus para o Camp Nou.
Romário, Ronaldo, Rivaldo e Ronaldinho foram eleitos melhores do mundo como atletas do Barcelona.
Os dois primeiros saíram do PSV. Rivaldo trocou o La Coruña pela equipe catalã. E Ronaldinho despertou a atenção dos cartolas espanhóis com suas atuações pelo PSG.
Evaristo de Macedo, que jogou entre os anos 50 e 60 no Barcelona e no Real Madrid, conquistou vários títulos pelo clube catalão e é ídolo no futebol espanhol.
Atualmente no Manchester City, o ex-dirigente do Barça, Ferrán Soriano, disse que prefere jogadores adaptados ao futebol europeu.
No seu livro "A bola não entra por acaso", Soriano explica como escolheu cada atleta para compor o grupo vitorioso dos últimos anos.
Ele destaca a contratação de Ronaldinho para liderar a guinada da equipe que culminou na conquista da Champions em 2006.
Na segunda reformulação, após a saída do técnico holandês Frank Rijkaard, o cartola apostou nos laterais Daniel Alves e Adriano, bicampeões da Copa da Uefa (atual Liga Europa) pelo Sevilla.
O sucesso em um rival local e a adaptação ao Campeonato Espanhol pesaram na escolha dos defensores brasileiros.
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