Substituição dos apelidos pode acabar com uso de 'inhos'
A substituição progressiva dos apelidos pelo uso de nomes e sobrenomes no futebol brasileiro pode acabar com um dos seus mais famosos bens de exportação: os inhos.
Ronaldinho, Juninho, Jorginho, Robinho. Jogadores de sucesso levaram para a Europa o sufixo usado como diminutivo na língua portuguesa.
A ponto de os próprios europeus o aproveitarem nos apelidos de jogadores com 'estilo brasileiro'. O meia-atacante alemão Mario Götze, do Bayern de Munique, por exemplo, era chamado no início da carreira de Götzinho.
Vinte anos atrás, 6,9% dos atletas da Série A carregavam o diminutivo ao lado do nome. Época em que Marcelinho começava a ser ídolo no Corinthians e que Ronaldo ainda era o Ronaldinho.
Hoje, os inhos representam só 4,2% do total dos jogadores do Brasileiro. E Ronaldinho, o gaúcho do Atlético-MG, se tornou um estranho no ninho das nomenclaturas.
Os ão, que nunca foram tantos assim, também sofreram uma ligeira queda. De 1,4% dos jogadores em 1993 caíram para 1,1% neste ano.
Bruno Cantini-22.jul.13/Divulgação/Atlético Mineiro | ||
Ronaldinho participa de treino do Atlético-MG |
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade