Campeã olímpica desmente confederação de vôlei sobre polêmica em voo
Na véspera de sua estreia no Sul-Americano feminino de vôlei, as atletas da seleção brasileira mantiveram sua posição na polêmica sobre a viagem ao Peru na qual viajaram na classe econômica e desmentiram a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei).
"[Da] última vez em que viemos ao Peru foi de executiva, temos comprovante do voo!!!", rebateu a bicampeã olímpica Sheilla Castro, por meio de sua conta no Twitter.
A confederação argumentara que o acordo para disponibilizar assentos na classe executiva, após a conquista do ouro nos Jogos de Pequim, vale apenas para voos intercontinentais. E que, em outras ocasiões na América do Sul, o benefício foi exceção.
A exigência das jogadoras se baseia no princípio da isonomia, já que a seleção masculina passou a viajar de executiva após o ouro em Atenas-04. Além das atletas e da CBV, a polêmica englobou outros usuários do Twitter.
Um deles, questionou: "Há campeãs olímpicas (Yane Marques) que nem patrocínio têm e vocês reclamando?".
A oposto corrigiu: "Ela [atleta do pentatlo moderno, bronze na Olimpíada de 2012] não é campeã olímpica".
Houve também quem tomou partido das jogadoras.
"O maior protesto que deveria ser feito era ter se recusado a viajar", sugeriram.
Finalmente, Sheilla colocou um fim à discussão na internet: "Daqui para a frente só falo coisas a respeito do Sul-Americano, campeonato importante que pode nos classificar para a Copa dos Campeões e para o Mundial".
O Brasil estreia no Sul-Americano amanhã, contra o Chile. Apenas o campeão garante participação no Mundial e na Copa dos Campeões.
A CBV reiterou que viagens na América do Sul em classe executiva são as exceções.
Reprodução/Instagram/sheillacastro | ||
Fabiana (ao fundo) e Sheilla fazem sinal de negativo para mostrar descontentamento com classe econômica |
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