Onda de reeleições entre olímpicos deverá acabar
A aprovação da emenda pode afetar grande parte dos dirigentes à frente de confederações olímpicas.
Todas as entidades, incluindo o COB (Comitê Olímpico Brasileiro), recebem dinheiro da Lei Piva, que destina parte das verbas da loteria ao esporte.
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Há anos nos cargos, os cartolas não poderão mais se reeleger sem limites.
O caso mais destacado é o de Coaracy Nunes Filho, da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, há 25 anos no poder. Ele foi reeleito em 2012 e afirmou que só deixará a entidade após a Rio-2016.
Já Manoel de Oliveira comanda a confederação de handebol desde 1989.
Outro quase eternizado no cargo é João Tomasini Schwertner, presidente da canoagem desde 1989.
No vôlei, Ary Graça se licenciou do cargo que ocupava desde 1997, mas só porque preside também a federação internacional.
O presidente do COB, por sua vez, está no posto desde 1995. Nuzman já foi reeleito outras cinco vezes --atualmente chefia também a organização dos Jogos Olímpicos do Rio.
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