Gerações se encontram na comemoração antes do jogo do Palmeiras
Quando ouve a expressão "8 ou 80", o palmeirense se lamenta. Um dos pontos negativos da história recente do clube tem sido a inconstância de suas campanhas. Mas ontem seria possível falar de maneira positiva de "8 e 80" sobre a torcida alviverde.
Antes do início da partida, famílias inteiras passeavam descontraídas no entorno do Pacaembu. Por conta do calor, água, cerveja e sorvetes eram opções comuns. Muitos já vestiam a camisa amarela que o time utilizou ontem.
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Um dos apoiadores mais animados era João Pedro Cury Mendonça, 8. Ele entra em campo com os jogadores em quase todas as partidas em casa. No ano passado, entrou na final da Copa do Brasil e também acompanhou de perto as derrotas que causaram o rebaixamento. Ontem, queria entrar com o goleiro Fernando Prass, mas teve grata surpresa: foi junto com o eterno craque Ademir da Guia.
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Outra torcedora uniformizada da cabeça aos pés era Rosa de Campos, 81. Ela ganhou do neto José Romeo, que empurrava sua cadeira de rodas, o ingresso como surpresa de aniversário. A dedicação ao time é de toda a família: seu marido, José de Campos, foi enterrado com trajes alviverdes.
"Cair em 2012 foi pior que em 2002. Estávamos próximos do centenário [em 2014]". Com experiência, ela resume o futebol: "São ciclos. Os rivais sobem, a gente cai, e depois muda. Hoje começa um novo ciclo, e com nosso novo estádio, vamos ganhar tudo no ano que vem."
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