Prestes a completar 200 jogos no Palmeiras, Valdivia diz que vive melhor ano
Confirmado para a partida contra o Paraná neste sábado pela Série B, o meia Valdivia irá completar 200 jogos pelo Palmeiras e justo no ano que, para ele, é o melhor da carreira.
O chileno apontou a sequência de jogos na temporada, o número menor de lesões no segundo semestre e até o retorno para a seleção do Chile, que se classificou para a Copa do Mundo-2014.
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"É o melhor ano, sim. Voltei para a seleção, voltei bem. Os jogos na Série B que pude jogar fui bem, tenho feito gols. O ano está sendo coroado com a volta do Palmeiras para a Série A. Também por eu estar no grupo que colocou o Chile em mais uma Copa", disse nesta quinta no CT do Palmeiras.
"Essa marca podia ter acontecido há muito tempo. Espero jogar muitos outros jogos. Desejo jogar o máximo que puder", acrescentou.
Valdivia esteve em 24 das 62 partidas do time alviverde em 2013, mas disputou os 90 minutos apenas oito vezes --contra São Caetano, América-RN, Guaratinguetá, Figueirense, Paulista, São Paulo, Tigre-ARG e XV de Piracicaba.
Mas o chileno ficou irritado ao ser questionado se sua condição física não permite que ele atue em uma grande sequência de partida.
"O [técnico] Gilson [Kleina] nunca me poupou. Hoje, jogo os 90 minutos. Quero jogar 90 minutos, sim. Eu posso jogar os 90 minutos, sim. Mas tenho um comandante que escolhe a melhor opção. Não tem essa que é só pra jogar uma e outra não", disse o chileno.
Valdivia também disse que não há muitas diferenças entre sua primeira passagem pelo Palmeiras, em 2008, e a atual, a partir de 2010.
"Não tem muita. Gosto de vir aqui, continuo com a mesma motivação, o mesmo desejo de vencer. Claro que com o tempo você muda a atitude. É outro tipo de responsabilidade. Na minha primeira passagem, a cobrança era menor pelo fato de eu ser desconhecido e por o time não vir em um momento bom. Agora a cobrança é maior", disse Valdivia.
PERMANÊNCIA
Em meio a indefinição dos jogadores no elenco, Valdivia disse que pretende continuar no Palmeiras em 2014 e honrar o clube no ano do centenário.
"Ano que vem estarei no Palmeiras, primeiro, por questão de contrato, segundo, por questão do centenário do clube. Será um ano legal para todo mundo e meu pensamento é continuar."
O Palmeiras, no entanto, tem 13 jogadores com contrato até o final desta temporada e que ainda não tem a situação resolvida. Até mesmo o técnico Gilson Kleina, com vínculo até o fim de dezembro, não teve uma definição sobre sua permanência.
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