Reforma de Interlagos ficará para 2015
Prometida para o ano que vem como pré-requisito para a renovação do GP Brasil até 2020, a reforma nos boxes do autódromo de Interlagos ficará pronta apenas em 2015.
Apesar de existir um acordo verbal entre o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e Bernie Ecclestone, o detentor dos direitos comerciais da F-1, sobre a extensão do contrato da cidade com categoria até 2020, o documento ainda não foi assinado.
Desse acordo, que se encerra na temporada de 2014, além da prefeitura e de Ecclestone, participa a Interpro, promotora do evento.
A remodelação completa do paddock de Interlagos é um desejo do dirigente inglês e especialmente das equipes, que precisam acomodar seus integrantes e equipamentos num pequeno espaço.
De todos os 19 circuitos que abrigam etapas da F-1, o circuito paulistano é o que oferece as piores condições para as equipes.
Apesar de um projeto de reforma já ter sido apresentado pela prefeitura no ano passado, a troca no comando do governo emperrou a reforma, já que o ex-prefeito Gilberto Kassab não havia feito previsão orçamentária das obras.
Com isso, um novo estudo começou a ser feito e o projeto final ainda não foi definido. Mas a expectativa é que a reforma de 2015 fique mais barata do que o valor previsto pelo projeto de Kassab.
Isso porque a ideia anterior previa intervenção urbanística e até desapropriações de áreas próximas à pista, o que não acontecerá agora de acordo com o planejamento.
"O projeto mudou. Agora ele atenderá, basicamente, à reforma do interior de Interlagos", afirmou Claudia Ito, CEO da Interpro. "Eu diria que ficará mais barato, a começar pelo fato de não haver mais desapropriações. A reforma na área dos boxes ficará só para 2015 mesmo."
A Formula One Management, empresa encabeçada por Ecclestone, já encaminhou à Prefeitura de São Paulo um documento com as especificações das necessidades das equipes na área dos boxes. Ficará por conta do governo montar um projeto.
O contrato com a Prefeitura de São Paulo não foi assinado também por conta de pequenos detalhes jurídicos envolvendo a F-1 e a Interpro, empresa que assumiu a promoção da categoria no país.
A expectativa é que o documento seja assinado nos próximos dias ou semanas.
A Folha apurou que a prefeitura espera a garantia no papel de que o GP permanecerá em São Paulo para então dar continuidade ao projeto da reforma.
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