Vascaínos presos após briga em estádio de SC ocupam cela isolada
Os três vascaínos presos após a briga com torcedores do Atlético-PR, no domingo (8), ocupavam na manhã desta quarta-feira (11) a mesma cela e estavam em uma área isolada do presídio de Joinville (170 km de Florianópolis).
A unidade tem capacidade para 500 detentos, mas nesta manhã abrigava 800, disse o diretor, Cristiano Teixeira da Silva.
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Segundo ele, os vascaínos ocupam uma cela do Pavilhão 5, com outros dois presos, desde segunda-feira (10). O cubículo tem vaga para oito. Esses três vascaínos são os únicos presos por causa da briga de domingo.
"Por uma questão de segurança, nós achamos melhor manter eles isolados da massa", disse Silva.
No domingo, quando chegaram ao presídio, ficaram em uma cela de passagem, fora dos pavilhões.
Geraldo Bubniak/Fotoarena/Folhapress | ||
Torcedores do Atlético-PR e Vasco brigam na Arena Joinville (SC), no último domingo |
Nesta quarta, os três devem ser transferidos para a Penitenciária Industrial de Joinville, administrada pelo Estado em parceria com a iniciativa privada.
A unidade tem 550 vagas e fica anexa ao presídio. Não há superlotação, segundo os administradores.
Neste ano, dois presos conseguiram escapar se escondendo dentro de caixas de papelão da oficina em que trabalhavam. As caixas foram levadas para fora em um caminhão. Um inquérito foi aberto para apurar se houve facilitação.
PREVENTIVA
Os três torcedores do Vasco foram indiciados por tentativa de homicídio, associação ao crime, furto e incitação da violência, segundo o delegado regional de Joinville, Dirceu Silveira Júnior.
A juíza Karen Francis Schubert decretou a prisão preventiva deles, argumentando que era necessária "para preservar a ordem pública".
Na decisão, a magistrada declarou que os crimes pelos quais respondem "são de extrema gravidade" e lembrou que tentavam fugir no momento do flagrante.
De acordo com a Polícia Militar, um deles estava escondido no banheiro do ônibus que o levaria ao Rio de Janeiro. Os outros dois foram pegos na saída do estádio.
A transferência à penitenciária permite que eles comecem a receber visitas, segundo o diretor do presídio de Joinville.
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