'Bom Senso' das quadras já tem adesão de 250 atletas
A exemplo do que ocorreu no futebol com a criação do Bom Senso F.C., em 2013, um grupo formado na maioria por jogadores da elite do vôlei nacional está prestes a formalizar uma associação para defender seus direitos perante a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei).
Os líderes reivindicam direito a voto em assembleias e decisões da entidade.
A associação, ainda sem um nome oficial, finalizará nas próximas semanas o processo de contratação de uma assessoria jurídica para legitimar sua constituição.
No total, são 250 atletas envolvidos, que opinam nos rumos que a iniciativa deve tomar. A comunicação é praticamente toda feita por e-mail.
Cinco atletas foram apontados como representantes e compõem a liderança. Todos têm passagem pela seleção brasileira: Gustavo e Murilo Endres, Bruninho, William e o líbero Serginho.
"O principal objetivo é ser escutado. Nunca chamam atletas para reuniões da CBV nem nunca tem alguém de nós para votar", disse o levantador William à Folha.
O embrião da associação para representar atletas surgiu, aliás, de uma rusga entre William e a CBV.
Em janeiro de 2012, ele fez críticas à arbitragem da Superliga no Twitter. Devido à queixa, William e o Cruzeiro receberam notificação da CBV. A entidade proibia declarações públicas que, de alguma forma, prejudicassem a sua imagem.
"Alguns jogadores saíram em minha defesa e, de repente, começou um papo entre mim, Gustavo e Murilo. O Bruninho logo reforçou o grupo", disse.
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