FIA abre investigação sobre o acidente de Bianchi no GP do Japão
A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) abriu uma investigação sobre o grave acidente sofrido pelo piloto francês Jules Bianchi, 25, da Marussia, durante o GP do Japão, 15ª etapa do Mundial de F-1, realizado no último domingo (5), no circuito de Suzuka.
De acordo com a entidade, o diretor da prova, Charlie Whiting, "está no comando da investigação a pedido do presidente da FIA, Jean Todt". A FIA afirmou ainda que o relatório está sendo elaborado e que deseja entender, da maneira "mais completa e detalhada possível", o acidente.
Na terça-feira (7), o porta-voz do circuito de Suzuka, Masamichi Miyazaki, afirmou que o acidente sofrido por Bianchi foi por falta de sorte e não por um erro de avaliação dos responsáveis pela prova.
Bianchi sofreu uma lesão cerebral após seu carro aquaplanar na 44ª volta do GP do Japão. Ele perdeu o controle do carro e se chocou na traseira de um guindaste que estava na caixa de brita para retirar o carro de Adrian Sutil, que havia escapado da pista.
Ele passou por uma cirurgia para tratar de uma lesão cerebral no domingo e está internado no hospital Geral de Mie, em Yokkaichi. Na segunda-feira, a FIA disse que o estado de saúde do piloto era "muito, muito grave".
Na terça-feira, a família do piloto divulgou um comunicado e disse que Bianchi tem uma lesão cerebral e permanece em estado crítico, porém estável.
Bianchi assumiu o posto de titular da Marussia, a menor equipe da F-1, no ano passado. Neste ano, no GP de Mônaco, deu ao time seus dois primeiros pontos na categoria ao chegar na nona posição.
O acidente com Bianchi foi o mais grave na F-1 desde o GP da Hungria, em 2009, quando Felipe Massa ficou em coma após ser atingido por uma mola no capacete durante o treino de classificação.
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