Dinheiro trazido por Nasr pesou no acerto, diz chefe da Sauber
A indiana Monisha Kaltenborn, chefe da equipe Sauber, admitiu que o lado financeiro influenciou na contratação do brasileiro Felipe Nasr, 22.
Há uma semana, a equipe suíça, que passa por problemas econômicos, anunciou a contratação de outro piloto para a próxima temporada: o sueco Marcus Ericsson, 24.
"Anunciamos dois pilotos jovens e motivados. Passo a passo é o caminho certo para a equipe, olhando para o lado da performance e para o lado das finanças, na direção da estabilidade do time", disse Monisha, que assumiu o comando da equipe em 2012.
Ela se tornou a primeira mulher a ocupar tão importante cargo na categoria.
Ericsson traz dinheiro de investidores suecos, e Nasr é bancado pelo Banco do Brasil desde o início da carreira.
Editoria de arte/Folhapress | ||
"Conhecemos Felipe há muito tempo, mas recentemente ele mostrou uma grande performance nos testes e está preparado para estar conosco no próximo ano", explicou a chefe da equipe.
A Sauber conta, neste ano, com Adrian Sutil e Esteban Gutierrez como pilotos e ocupa a penúltima posição no Mundial de Construtores. Ao lado da Caterham, são as únicas equipes sem pontos.
"Obviamente quem saiu está desapontado", afirmou a chefe da equipe. "Mas estamos focados no próximo ano, temos de seguir adiante".
Endividadas, Caterham e Marussia ficaram fora da prova dos EUA e não estarão no Brasil. Outras equipes como a Force India e Lotus, além da Sauber, estão conversando para que a crise que atinge a F-1 seja resolvida para o próximo ano.
Eduardo Anizelli/Folhapress | ||
O piloto brasileiro Felipe Nasr |
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade