Viagem de Dilma adia definição sobre Ana Moser à frente de órgão olímpico
Gustavo Alves/Divulgação | ||
A ex-jogadora de vôlei foi chamada para chefiar APO |
A viagem da presidente Dilma Rousseff ao Panamá, para a Cúpula das Américas, adiará a definição sobre o nome do novo chefe da APO (Autoridade Pública Olímpica), estatal que unifica os entes responsáveis pela organização dos Jogos Olímpicos do Rio-2016. Convidada, a ex-jogadora de vôlei Ana Moser havia dito que responderia até o final desta semana. Porém, ela decidiu que vai esperar o retorno da presidente
Ana Moser afirmou à Folha que a decisão só sairá após uma reunião na próxima semana.
"Com Dilma fora do país, a situação 'congelou' para a semana que vem", disse a ex-atleta.
Dilma Rousseff viaja para o Panamá nesta sexta-feira (10).
A APO, criada em 2011 e com previsão de ser extinta em 2018, está sem chefe desde fevereiro, quando general Fernando Azevedo e Silva deixou o cargo.
O primeiro presidente da estatal foi o ex-ministro das Cidades Márcio Fortes, que deixou o cargo no fim de 2013.
De início, Moser foi crítica à escolha do Rio como sede dos Jogos de 2016.
Em janeiro deste ano, o grupo Atletas pelo Brasil do qual a ex-jogadora faz parte criticou a escolha do ministro do Esporte, George Hilton.
"A Presidente Dilma abriu mão de uma oportunidade de melhorar a gestão do esporte. Decepcionou todo um setor de atletas, jornalistas, empresários, organizações, trabalhadores e amantes do esporte em geral", disse a nota.
No final de janeiro, a ex-atleta se encontrou com George Hilton em Brasília e o elogiou.
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