COB comprou câmara para triatleta e banca treinos na Europa
Pâmella Oliveira se mudou para Rio Maior em 2011 em razão da boa logística na cidade portuguesa (estradas seguras para correr e pedalar, além de um centro de treinamento renomado).
A câmara, comprada pelo COB, foi o mais recente passo desse investimento feito na triatleta capixaba.
Considerada uma das 12 melhores do mundo pela CBTri, Pâmella é a única atleta do país que os dirigentes brasileiros sabem que usa uma tenda como esta.
Carolina Daffara/Editoria de Arte/Folhapress |
"É um método que ainda sofre contestações científicas, mas entendemos que seria importante, pois existem profissionais competentes na seleção de triatlo para fazer os ajustes necessários no treinamento e no aprimoramento da performance da atleta", explicou o o gerente-geral de performance esportiva do COB (Comitê Olímpico do Brasil), Jorge Bichara.
O COB tem uma parceria com o centro de treinamento em Rio Maior, através da CBTri, e colabora financeiramente na manutenção da equipe (além de Pâmella, há mais sete triatletas lá) e no custeio do salário do treinador português Sérgio Santos.
Para o fisiologista Turíbio Leite Barros, a câmara traz vantagens para o treinamento do triatlo olímpico, pois é modalidade aeróbica (1.500 m de natação, 40 km de ciclismo e 10 km de corrida).
"É como se tivesse no centro de treinamento no pé da montanha e dormisse no alojamento lá no alto. Dorme na serra e treina no pé. Mas com a câmara ela evita a exposição à altitude durante o treino e não perde intensidade", explica o fisiologista.
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