Guardiola diz que teria jogado pela Catalunha se houvesse uma seleção
Christophe Stache/AFP | ||
O técnico espanhol Josep Guardiola em treino do Bayern de Munique |
O espanhol Josep Guardiola, 48, técnico do Bayern de Munique, afirmou nesta terça-feira (8) que teria defendido a seleção da Catalunha, caso houvesse um Estado catalão formado enquanto ele atuava como jogador.
"Se existisse uma seleção catalã teria jogado com eles, porque nasci em Santpedor [município na província de Barcelona], mas naquele momento não era viável. A seleção espanhola me convocou e fui encantado", disse.
Guardiola passou a maior parte de sua carreira defendendo a equipe do Barcelona. Pela seleção espanhola, ele venceu os Jogos Olímpicos de 1992 e disputou a Copa de 1994 e a Eurocopa de 2000.
O treinador também respondeu às críticas do ministro do Interior da Espanha, Jorge Fernández Diás, que em julho o acusou de defender a seleção motivado apenas por dinheiro.
"Parece-me que não foi assim. O dia em que eu cruzar o senhor Fernández Díaz vou explicar a ele que não fui por dinheiro. Pago meus impostos desde o primeiro dia até o último, coisa que nem todos os políticos podem dizer", afirmou.
Guardiola já declarou diversas vezes seu apoio à soberania da Catalunha. O tema voltou à tona porque o zagueiro Gerard Piqué, que também apóia a independência catalã publicamente, tem sido vaiado pela torcida espanhola nas partidas que a seleção faz em casa.
BRASIL
Pouco antes do início da atual temporada europeia, Guardiola disse que nunca houve um convite para que ele assumisse a seleção brasileira. Foi uma resposta à declaração do lateral direito Daniel Alves, que em julho afirmou que o treinador gostaria de dirigir o Brasil, mas teria sido preterido pela CBF.
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