Oposição leva Leco ao Comitê de Ética e cobra indenização de quase R$ 5 mi
O grupo de oposição de Newton do Chapéu, candidato a presidente na última eleição do São Paulo, enviou um requerimento ao Conselho para que o atual presidente Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, seja investigado.
Os conselheiros que assinaram o documento pedem que a Comissão de Ética do time tricolor apure o caso conhecido como "Jorginho Paulista", em que a empresa Prazan cobrou na Justiça um valor de R$ 4,6 milhões por comissão na transação do jogador, vencendo todas as instâncias do judiciário.
O contrato que deu margem para o processo foi assinado por Leco e por isso querem que a investigação aconteça, com a acusação de que ele tenha causado prejuízo ao clube por abuso de mandato.
"Diante da gravidade do ora exposto, os conselheiros abaixo assinados requerem seu imediato encaminhamento à Comissão de Ética, para a devida apuração, de modo que o conselheiro Carlos Augusto de Barros e Silva responda pelo prejuízo de quase R$ 5 milhões que causou ao São Paulo", diz trecho do requerimento da oposição.
O CASO
A dívida foi adquirida na gestão do ex-presidente Marcelo Portugal Gouveia.
A Prazan foi responsável, em 2002, por uma comissão de R$ 732 mil ao empresário de Jorginho Paulista —com os reajustes ao longo do processo, além de multas, o valor passou a ser milionário.
De acordo com informações do processo, o mandatário da época vetou qualquer pagamento, mas Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, então diretor de futebol, foi quem autorizou o intermediário.
Até o momento, o presidente são-paulino não respondeu o contato feito pela reportagem.
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