São Paulo aciona a Conmebol contra arbitragens na Libertadores
Juan Karita/Associated Press | ||
Alan Kardec, do São Paulo, lamenta no jogo contra o The Strongest pela Copa Libertadores |
O São Paulo resolveu acionar a Conmebol para reclamar de problemas enfrentados com a arbitragem durante a campanha da Libertadores.
Na última segunda-feira (10), o clube enviou uma representação à entidade e citou, principalmente, os incidentes no empate em 1 a 1 com o The Strongest (BOL), em La Paz, no dia 21 de abril.
"Um fato específico é que o quarto árbitro era local (boliviano) e não deveria ser. Foi ele quem intimidou e assediou nosso banco durante toda a partida, provocando a expulsão do nosso auxiliar (José Daniel Di Leo). Depois, pediu que o árbitro expulsasse o Calleri. Fizemos isso agora porque outras coisas foram acumuladas", explicou Leco, em pronunciamento no Morumbi.
Ao contrário do que era esperado, nenhuma reclamação foi direcionada a Wilmar Roldán. O colombiano, sorteado pela Conmebol para apitar o duelo de ida das quartas de final contra o Atlético-MG, tem certo histórico negativo com o São Paulo por expulsões polêmicas, mas foi elogiado por Leco e também por Edgardo Bauza, que também lamentou problemas na Libertadores.
"É inegável que o São Paulo, nesta fase do torneio, tem preocupação com a arbitragem. Não é nada que se refira ao Wilmar Roldán. Esperamos que amanhã (quarta-feira) ele faça um bom trabalho. Algumas situações nos causaram preocupação e por isso nos dirigimos à Conmebol. É para evitar que os problemas se repitam - disse o presidente.
"Algumas arbitragens foram complicadas. Uma em La Paz e a última no México. Creio que em La Paz o árbitro não ajudou, muito menos seus assistentes. Não conseguiram conter a reação de quem havia sido eliminado. Contra o Toluca foram erros, mas que podem passar, como o pênalti não marcado. Agora, vejo Wilmar Roldán como um dos melhores da América do Sul e estou convicto de que será uma bela arbitragem", completou o técnico Bauza.
Leco ainda citou outros erros contrários ao São Paulo na Libertadores, como um gol legítimo não validado de Alan Kardec na fase preliminar contra o Cesar Vallejo (PER) e um pênalti não marcado em Calleri contra o River Plate (ARG), em Buenos Aires, na fase de grupos. O mandatário, porém, assegura que a representação não significa pressão por benefícios ao time tricolor.
"Não sei o que o Atlético-MG pensará sobre isso, só sei que agi de forma importante para os interesses do São Paulo", encerrou.
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade