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09/10/2010 - 07h10

COB tenta acabar com 'síndrome de amarelão' dos atletas do Brasil

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FELIPE CARUSO
DO RIO

Para alcançar o objetivo de ficar entre os dez primeiros na Olimpíada do Rio-2016 e evitar "amareladas" dos atletas já em Londres-2012, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) organizou no Rio o Seminário Internacional de Psicologia do Esporte.

Nas palestras realizadas na sede do COB, entidades foram incentivadas a incluir em suas comissões técnicas um psicólogo esportivo.

A dupla hexacampeã do Circuito Mundial de vôlei de praia feminino, Adriana Behar e Shelda, falou sobre as medalhas de prata em Atenas-2004 e, principalmente, em Sidney-2000, quando eram as favoritas ao ouro.

"Até hoje não sei o que aconteceu. É uma pergunta que vou me fazer no resto da minha vida", diz Shelda.

Para Adriana, a falta de um psicólogo pode ter prejudicado a busca do ouro.

"A psicologia do esporte passou 30 anos estudando os chamados perfis tipos, como o do 'vencedor' e do 'amarelão'. Nessa abordagem, os resultados foram medíocres e instáveis", diz Guilherme Pineschi, psicólogo do COB.

Hoje, a metodologia dos profissionais trabalha com quatro objetivos: desempenho, bem-estar psicológico, educação e formação, especialmente na base.

O trabalho na base feminina de vôlei levou Samia Hallage a ajudar José Roberto Guimarães a levar a seleção a superar a traumática derrota para a Rússia em Atenas-2004, após estar vencendo o terceiro set por 24 a 19, e a ganhar o ouro em Pequim.

"Para 2008, tivemos todo um ciclo olímpico, desde 2004. Em Atenas, o José Roberto tinha assumido a seleção em dezembro de 2003", declarou Hallage.

A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) diz que pretende reforçar a necessidade de apoio psicológico para seus atletas de elite.

"O atletismo é muito complexo. A cabeça de um maratonista é muito diferente da do cara que lança o martelo", afirmou Ricardo D'Angelo, treinador nacional da CBAt.

 

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