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09/10/2010 - 07h34

Assédio sobre estrela teen preocupa delegação cubana de vôlei

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MARIANA BASTOS
ENVIADA A ROMA

Com apenas 17 anos, o cubano Wilfredo León é o caçula do Mundial de vôlei da Itália, mas já se destaca entre os principais jogadores do mundo.

Ele é o quarto melhor atacante, com 55% de aproveitamento no ataque, e uma das peças-chaves da equipe que hoje, às 12h, enfrenta a Sérvia em uma das semifinais.

León estreou na seleção há dois anos e desperta interesse da imprensa e de agentes, dispostos a tirá-lo de Cuba.

O assédio excessivo preocupa o técnico Orlando Samuels, que tenta preservar sua principal estrela. Ontem, o treino foi fechado. Nas folgas, León permanece fechado no quarto do hotel.

"Isso [assédio de agentes] acontece sempre. O que me deixa tranquilo é que o pai dele o aconselha. Sei que ele está convencido a ficar em Cuba, pois quer medalha na Olimpíada", diz o técnico.

Em Cuba, o atleta que sai para atuar no exterior não pode mais jogar pela seleção.
Samuels teme não conseguir manter sua equipe intacta até Londres-2012. O time é o mais jovem do Mundial, com média de 22 anos.

Com um pingente da bandeira cubana no peito, León parece não se importar com o assédio. Caminha do ginásio para o ônibus com fones de ouvido e nem escuta os aplausos de torcedores. Diz que está focado na semifinal.

"O objetivo era ficar entre as quatro melhores. Mas vencemos Brasil e Bulgária e ganhamos confiança.

 

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