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09/10/2010 - 07h03

Duas maiores forças da história recente do vôlei, Brasil e Itália duelam no Mundial

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MARIANA BASTOS
ENVIADA ESPECIAL A ROMA

Juntas, as seleções de Brasil e Itália contabilizam 58 medalhas em competições intercontinentais, venceram os cinco últimos Mundiais e ganharam 80% dos títulos disputados na Liga Mundial.

Hoje, às 16h, as duas maiores potências da história recente do vôlei masculino jogam a semifinal do Mundial.

As atuais equipes, no entanto, buscam sair da sombra das gerações anteriores.

Reformulado depois da derrota na Olimpíada de Pequim-2008, o Brasil de hoje, sem o meio de rede Gustavo, o levantador Ricardinho e o líbero Escadinha, já não assusta tanto os italianos.

"O Brasil era o time mais forte do mundo há alguns anos atrás, mas eles mudaram alguns jogadores. Então, acho que não será impossível vencê-los", declarou o oposto Michal Lasko. "Não é mais o Brasil de Gustavo e Ricardinho", disse Alessandro Fei.

Integrado ao grupo após os Jogos de Pequim, o oposto Leandro Vissotto rebateu.
"O mesmo vale para eles, que não têm mais o Zorzi, Cantagalli, Bernardi...", disse Vissotto, citando atletas que atuaram na época de ouro da Itália e conquistaram vários títulos no anos 90.

Nessa época, o Brasil levava desvantagem no confronto direto. O clássico foi disputado 32 vezes, e a Itália levou a melhor em 20 duelos.

Na década seguinte, o Brasil assumiu a hegemonia. Os italianos, por sua vez, assistiram à decadência de sua equipe. Os títulos começaram a escassear, e a Itália tornou-se "freguesa" do Brasil.

Sob o comando do treinador Bernardinho, a seleção brasileira sofreu apenas três derrotas em 18 confrontos. Um dos duelos mais lembrados pelas duas equipes às vésperas do jogo de hoje foi a final olímpica de Atenas-2004, vencida pelo Brasil.

Alguns atletas italianos, como os veteranos Vermiglio e Mastrangelo ainda sentem essa derrota, que lhes tirou a chance de conquistar o único ouro olímpico para o país.

"Hoje temos uma grande oportunidade de vencê-los, porque, até agora, sempre perdemos. Não ganho do Brasil desde 2003", disse o meio de rede Mastrangelo.

"O histórico é favorável para nós, mas, neste momento, isso conta muito pouco. A Itália tem uma equipe de qualidade e um técnico competente [Andrea Anastasi]", declara Bernardinho, lembrando ainda do fato de que os rivais jogarão diante de sua torcida, em Roma.

"Todo essa energia a mais que o público vai trazer para eles pode ser uma vantagem. O importante é que a gente jogue uma partida lúcida. Não adianta achar que podemos passar por cima de uma equipe como a Itália."

NA TV
Itália x Brasil
16h
Band e Sportv 2

 

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