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05/01/2003
-
15h50
A Clonaid, empresa fundada pela seita raeliana, não pretende pressionar os pais das crianças supostamente clonadas a se submeterem a testes de DNA para satisfazer a comunidade científica.
O movimento raeliano, que acredita que a raça humana foi criada por alienígenas, anunciou ontem o suposto nascimento do segundo bebê clonado, "filho" de um casal de lésbicas.
No dia 26 de dezembro de 2002, segundo a seita, uma norte-americana de 31 anos teria dado à luz ao primeiro clone humano, uma menina apelidada de Eva. Nenhuma prova científica foi apresentada.
Para especialistas na área, as alegações são puro trote de publicidade sem fundamentos.
A presidente da Clonaid, Brigitte Boisselier, disse à rede de televisão britânica BBC no domingo que deseja que o teste de DNA seja feito o mais rápido possível.
Mas, segundo ela, não haverá pressão sobre os pais. Boisselier reconheceu que o público continuará incrédulo mesmo com o DNA.
Enquanto isso, a bioquímica raeliana afirma que outros três bebês clonados devem nascer no final de janeiro ou começo de fevereiro, após o sucesso de cinco de dez implantes de embriões.
"Mesmo que tivermos um contrato legal afirmando que os pais têm de fazer o teste de DNA, não tenho coragem de pressioná-los e prefiro dizer vamos esperar até que eles estejam prontos para fazer isso", disse.
Os pais não sabem se vão se submeter ao teste de DNA, já que especialistas podem ser obrigados pela lei a revelar sua identidade, de acordo com ela.
Um procurador da Flórida pediu aos tribunais dos Estados Unidos para indicar um tutor legal para Eva. A Clonaid recusou-se a apresentar a criança publicamente, dizer onde ela está ou revelar provas médicas da clonagem.
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Clonaid não pressionará pais de clone a fazer teste de DNA
da Folha OnlineA Clonaid, empresa fundada pela seita raeliana, não pretende pressionar os pais das crianças supostamente clonadas a se submeterem a testes de DNA para satisfazer a comunidade científica.
O movimento raeliano, que acredita que a raça humana foi criada por alienígenas, anunciou ontem o suposto nascimento do segundo bebê clonado, "filho" de um casal de lésbicas.
No dia 26 de dezembro de 2002, segundo a seita, uma norte-americana de 31 anos teria dado à luz ao primeiro clone humano, uma menina apelidada de Eva. Nenhuma prova científica foi apresentada.
Para especialistas na área, as alegações são puro trote de publicidade sem fundamentos.
A presidente da Clonaid, Brigitte Boisselier, disse à rede de televisão britânica BBC no domingo que deseja que o teste de DNA seja feito o mais rápido possível.
Mas, segundo ela, não haverá pressão sobre os pais. Boisselier reconheceu que o público continuará incrédulo mesmo com o DNA.
Enquanto isso, a bioquímica raeliana afirma que outros três bebês clonados devem nascer no final de janeiro ou começo de fevereiro, após o sucesso de cinco de dez implantes de embriões.
"Mesmo que tivermos um contrato legal afirmando que os pais têm de fazer o teste de DNA, não tenho coragem de pressioná-los e prefiro dizer vamos esperar até que eles estejam prontos para fazer isso", disse.
Os pais não sabem se vão se submeter ao teste de DNA, já que especialistas podem ser obrigados pela lei a revelar sua identidade, de acordo com ela.
Um procurador da Flórida pediu aos tribunais dos Estados Unidos para indicar um tutor legal para Eva. A Clonaid recusou-se a apresentar a criança publicamente, dizer onde ela está ou revelar provas médicas da clonagem.
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