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21/01/2007
-
13h04
da Folha Online
da Folha de S.Paulo
O desmonte da grua que está na cratera das obras do metrô em Pinheiros (zona oeste de SP) começou na noite de ontem e deve durar cinco dias. Os trabalhos continuam mesmo com a chuva fraca que atingiu a região.
A grua de 120 toneladas e 40 metros de altura teve sua estabilidade abalada no último dia 12, quando uma cratera se abriu no canteiro de obras da futura estação Pinheiros, da linha 4 do metrô. Em reportagem de hoje da Folha, geólogos afirmam que o consórcio responsável pelas obras da linha 4 optou pela técnica de construção de maior risco. Segundo um deles, Kenzo Hori, havia informação geológica suficiente para fazer um estudo detalhado do solo.
Para a remoção da grua, um dos 30 trabalhadores convocados para a operação trabalha a cerca de 35 metros de altura, dentro de uma espécie de gaiola. Com o equipamento, o funcionário atinge a junção da parte central com o braço da grua, prepara a separação das partes.
Para evitar acidentes e estabilizar a estrutura, foram utilizados cabos de aço. Três guindastes de 200 a 500 toneladas devem ajudar no desmonte.
Buscas
No mesmo local prosseguem os trabalhos de busca a uma possível sétima vítima, o office-boy Cícero Augustino da Silva, 60. As cadelas farejadoras Dara e Anny, do Corpo de Bombeiros, passam mais um dia nos escombros para auxiliar no trabalho de localização da possível vítima. O office-boy está desaparecido desde o dia do acidente.
No início da madrugada deste domingo, o Comando do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo divulgou uma nota à imprensa na qual afirma que as buscas por eventuais vítimas no acidente da linha 4 do Metrô não foram suspensas desde o dia 12.
Sem alerta
De acordo com a Defesa Civil, se a rua Capri, que margeia a obra, tivesse sido fechada, seis das sete vítimas poderiam ter sobrevivido. Segundo o consórcio, não houve tempo para a interdição. Também não havia um plano de retirada de moradores de imóveis vizinhos.
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Operários continuam desmonte de grua de 120t mesmo com chuva fraca
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da Folha de S.Paulo
O desmonte da grua que está na cratera das obras do metrô em Pinheiros (zona oeste de SP) começou na noite de ontem e deve durar cinco dias. Os trabalhos continuam mesmo com a chuva fraca que atingiu a região.
A grua de 120 toneladas e 40 metros de altura teve sua estabilidade abalada no último dia 12, quando uma cratera se abriu no canteiro de obras da futura estação Pinheiros, da linha 4 do metrô. Em reportagem de hoje da Folha, geólogos afirmam que o consórcio responsável pelas obras da linha 4 optou pela técnica de construção de maior risco. Segundo um deles, Kenzo Hori, havia informação geológica suficiente para fazer um estudo detalhado do solo.
Para a remoção da grua, um dos 30 trabalhadores convocados para a operação trabalha a cerca de 35 metros de altura, dentro de uma espécie de gaiola. Com o equipamento, o funcionário atinge a junção da parte central com o braço da grua, prepara a separação das partes.
Para evitar acidentes e estabilizar a estrutura, foram utilizados cabos de aço. Três guindastes de 200 a 500 toneladas devem ajudar no desmonte.
Buscas
No mesmo local prosseguem os trabalhos de busca a uma possível sétima vítima, o office-boy Cícero Augustino da Silva, 60. As cadelas farejadoras Dara e Anny, do Corpo de Bombeiros, passam mais um dia nos escombros para auxiliar no trabalho de localização da possível vítima. O office-boy está desaparecido desde o dia do acidente.
No início da madrugada deste domingo, o Comando do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo divulgou uma nota à imprensa na qual afirma que as buscas por eventuais vítimas no acidente da linha 4 do Metrô não foram suspensas desde o dia 12.
Sem alerta
De acordo com a Defesa Civil, se a rua Capri, que margeia a obra, tivesse sido fechada, seis das sete vítimas poderiam ter sobrevivido. Segundo o consórcio, não houve tempo para a interdição. Também não havia um plano de retirada de moradores de imóveis vizinhos.
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