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27/09/2001
-
10h30
especial para a Folha de S.Paulo
"A Hora da Estrela" (1977), de Clarice Lispector, leitura solicitada pela Fuvest e pela PUC-SP, conta a história de Macabéa, uma moça alagoana que migra para o Rio de Janeiro e encontra um mundo hostil.
Em 1985, o livro ganha adaptação de Suzana Amaral para o cinema. Aplaudido pela crítica, o filme merece ser visto, pois capta a essência da obra. Todavia, para evitar um tom "intelectual", que o afastaria do público, a cineasta optou por omitir um elemento importante: o narrador.
Na complexa estruturação do romance, o narrador -que é personagem- assume papel de relevo. Encarna a angústia do escritor ante a criação por meio de um longo exercício metalingüístico -marca da literatura moderna.
No processo de recriação, a cineasta permitiu-se algumas "infidelidades" -até a invenção de passagens-, o que não é um defeito, mas uma forma de enfrentar o desafio de transpor o material de uma linguagem para outra.
Suzana Amaral concedeu ao fim da história um tom romântico que Clarice Lispector lhe negou. Vestibulandos devem ver o filme, mas têm de ler o livro também.
Fovest - 27.set.2001
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Programa - Filme capta essência do livro "A Hora da Estrela"
THAÍS NICOLETI DE CAMARGOespecial para a Folha de S.Paulo
"A Hora da Estrela" (1977), de Clarice Lispector, leitura solicitada pela Fuvest e pela PUC-SP, conta a história de Macabéa, uma moça alagoana que migra para o Rio de Janeiro e encontra um mundo hostil.
Em 1985, o livro ganha adaptação de Suzana Amaral para o cinema. Aplaudido pela crítica, o filme merece ser visto, pois capta a essência da obra. Todavia, para evitar um tom "intelectual", que o afastaria do público, a cineasta optou por omitir um elemento importante: o narrador.
Na complexa estruturação do romance, o narrador -que é personagem- assume papel de relevo. Encarna a angústia do escritor ante a criação por meio de um longo exercício metalingüístico -marca da literatura moderna.
No processo de recriação, a cineasta permitiu-se algumas "infidelidades" -até a invenção de passagens-, o que não é um defeito, mas uma forma de enfrentar o desafio de transpor o material de uma linguagem para outra.
Suzana Amaral concedeu ao fim da história um tom romântico que Clarice Lispector lhe negou. Vestibulandos devem ver o filme, mas têm de ler o livro também.
Fovest - 27.set.2001
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