Conflitos na Geórgia

O conflito entre a Rússia e a Geórgia eclodiu na noite da última quinta-feira (7), quando o governo georgiano lançou um cerco à Ossétia do Sul --que proclamou independência em 1992--, enviando tanques para a região separatista na tentativa de retomar o controle do local. Em resposta, a Rússia --que apóia a Ossétia do Sul-- tem bombardeado a Geórgia.

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Rússia avança fora de regiões separatistas da Geórgia

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Bernardo Nazareth (30) 31/08/2008 22h23

Para alguns o Estado russo é o MESMO da época da guerra fria. Para outros, o Brasil vive num momento maravilhoso, a ponto de poder se projetar como uma potência mundial!
O mais engraçado nos discursos apaixonados anti-comunistas é que as pessoas perdem a noção do que falam: "A Rússia nunca se recuperou do trauma da derrota para os Estados Unidos no episódio do comunismo vencido e derrotado!". Primeiro que a URSS e outros países viviam sob um sistema socialista, não comunista (até porque, no comunismo não há Estado). Segundo que a URSS foi uma experiência que não deu certo (por motivos concretos), o que não significa que o socialismo não seja possível. Terceiro que os EUA exercem seu controle semi-colonial em quase todo o planeta e alguns não reclamam, acham normal. Detalhe para o nome de DEUS sendo usado mais uma vez. Será que veremos os "homens de bem", defendendo a "pátria, família e liberdade" de novo? Que não deixemos isto acontecer!

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Comentarista Brasil (77) 31/08/2008 21h18

O "presidente" da Geórgia, que mais se parece com um "Uribe do Cáucaso", deveria ser deposto e internado num hospital psiquiátrico, pois ele fez exatamente o que a Rússia estava esperando para poder invadir o seu território e de lá nunca mais sair. E a presidência da OTAN, obtusa por natureza e fantoche estadunidense por opção, cometeu a sua maior ingenuidade ao supor - no maior dos seus desvarios e burrice congênita - que a Rússia não fosse responder ao "cerco" militar (e quase infantil) que há tempos vem sendo feito. Ora, só mesmo um idiota poderia acreditar que tal "brincadeirinha" da OTAN fosse chegar longe... E, finalmente, nem mesmo uma criança de colo é capaz de acreditar que a Europa ou os USA vão mover uma palha em favor da Geórgia, pois ela não vai passar da "bola" ou do "palhaço" da vez. E, para os desavisados, é bom lembrar: Rússia e USA nunca entraram em guerra direta, e não é agora, por causa do tresloucado "Uribe do Cáucaso" (um completo idiota-boçal) que irão fazê-lo. É isso, simples assim, e só não enxerga isso quem é cego funcional ou simplesmente não quer ver (e isso não tem nada a ver com capitalismo ou comunismo, pois, isso sim, é um assunto mais infantil ainda e não merece sequer ser discutido aqui).

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cida viana (3) 31/08/2008 20h32

A Rússia nunca se recuperou do trauma da derrota para os Estados Unidos no episódio do comunismo vencido e derrotado! Agora ela volta feito uma Lilith sedenta de vingança e atira para todos os lados. Os interesses de anexar teritórios ao seu é explícita. Estamos diante de uma corrida colonial em pleno século XXI. É isso aí! Vamos ver no que vai dar tudo isso! Que DEUS nos ajude!

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Edison Filho (156) 31/08/2008 20h13

Caro J Souza, agora vc esticou teu argumento às raias do absurdo. O acordo que a Tchecoslováquia tinha com Stalin era de paz e não previa estacionar tropas russas ali. Acordo com Stalin até a Alemanha tinha, isso não diz nada, o que conta são as ações concretas. Se vc possui alguma evidência de que o governo Benes autorizou a instalação de bases aéreas soviéticas em seu território ameaçando diretamente a Alemanha, e que ainda por cima atacou os alemães dos Sudetos para impor sua sobreania na região, apresente-as por favor. Caso contrário, peço-te que pare de ofender a memória dos tchecos comparando seus líderes com esse falastrão irresponsável do Saashkavili.
E sobre mísseis russos na Bielo-Russia, seu argumento é, na melhor das hipóteses, forçoso. Vc está dizendo que, se a Russia pode instalar mísseis na Bielo-Russia, a dezenas de milhares de kilômetros dos EUA, esse país tem tanto direito de se sentir ameaçado por isso quanto a Russia agora. Vc só omitiu o "pequeno" detalhe da Bielo Russia estar em outro continente e ser vizinha da Russia, enquanto os mísseis americanos na Georgia vão estar na fronteira dos russos. Eu vou responder a teu argumento com uma pergunta simples: considerando que a distância entre Georgia e Russia é parecida com a de Cuba e EUA, então por que os americanos ameaçaram invadir Cuba novamente caso ela aceite a instalação de mísseis russos ali? Penso que se os russos não tem razão alguma para ter medo, tampouco deveriam ter os ianques certo?
Sdçs

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J Souza (165) 31/08/2008 19h24

Olá Paulo Ressurreição. Somos ocidentais devido à nossa herança cultural e nosso modelo de democracia é fortemente baseado nos ideais da Revolução americana e francesa. Você está absolutamente correto ao dizer que não temos que nos alinhar com europeus ou americanos. Mas também não temos que nos alinhar com russos ou chineses. Se o Brasil quer ser tratado como uma potência, que aja como tal. Que aja como um líder, que bata de frente com os governos europeus, americano, russo e chinês para defender nossos interesses. QUE NÃO SE ALINHE COM NINGÚEM, AO CONTRÁRIO, QUE FAÇA OUTROS PAÍSES NOS SEGUIREM. Já está fazendo isso com relação às negociações na OMC. Mas o Brasil que se livrar de alinhamentos com regimes fracassados como o dos Castro, tragi-cômicos como de Chavez e Morales e nefastos como os narcotraficantes disfarçados de guerrilheiros esquerdistas FARC. Paremos de agir como os adolescentes guevarianos dos anos 1960 e ver que nem todos os males do mundo são causados pelos EUA. Nós temos vocação para ser mais que líderes só na América do Sul. Nossa base industrial é forte, nossa economia também. Atingimos grau de investimento. O país, os trabalhadores, empresários, os eleitores estão fazendo sua parte. Temos então que fazer como a Rússia, a China e os EUA e projetar nossa força econômica para defender os interesses do nosso país em vez de perder tempo choramingando e jogando pedras na grande vidraça norte-americana. Por isso eu vejo no teu comentário grande maturidade.

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J Souza (165) 31/08/2008 18h31

Prezado Edison Filho. A Tchecoslováquia sob o governo de Edvard Benes assinou um acordo de cooperação militar com Stálin nos anos 1930, isso foi um assunto interno de um país soberano e ele não foi invadido por isso. A Geórgia preferiu assinar um acordo de cooperação militar com os EUA e isso também é um assunto interno de um país soberano. A Rússia tem mísseis instalados na Bielorússia, um país soberano que decidiu aceitar essa instalação. A Bielorussia não foi invadida pelos EUA por causa disso nem se fomentou o separatismo naquele país. NENHUM país - nem a China - aprovou a intervenção Russa e a criação desses dois estados fantoches à la Stálin ou Hitler. Alguém escreveu que não estamos mais num mundo bipolar mas multipolar, então que se critiquem China e aliás todos os países do mundo que se dizem contra essa anexação ilegal russa. A situação tem sim tudo a ver com a Tchecoslováquia em 1938. Durante gerações desde o século XII, alemães imigraram e se instalaram na região dos Sudetos. Mantiveram a cultura alemã. Quando da ascensão do nazismo, Hitler financiou a agitação nazista e o separatismo étnico nessa região, e a anexou ao Reich. Os russos financiaram o separatismo étnico na Geórgia, armas russas promoveram a limpeza étnica contra os georgianos que viviam nessas regiões (eram 52% da população local). E agora os governos fantoches ossétio e abkazio criam suas repúblicas que logo serão anexadas à Russia. Não é aconselhável tolerar esse procedimento nazista russo.

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Flavio Botelho (8) 31/08/2008 16h48

A Europa nunca morreu de amores com a Rússia, mas não quer ficar muito longe dela. Isso que é estranho, o antagonismo com que os países europeus lidam com o "ex-urso vermelho", será que estarão mais pra apoiar os delinquentes EUA em sua política desastrosa no Oriente ou assumem as rédeas do seu quintal do leste como parceiro. Que dúvida cruel estarão os europeus, ou apoiam o menino americado, e deixam ele feliz isolando a Russia, ou não tomem muito cuidado em suas ações. Uma atitude desastrosa pode ameaçar as relações russas, que alias, não andam muito lá aquelas coisas... Assuntos de interesses mundiais como o terrorismo, energia, Irã, China, Palestina... podem ter certeza que o Ocidente ainda vai querer uma "ajudinha" da velha republica soviética. Quem não quer um parceiro como a Rússia? Ou alguém quer um inimigo forjado entre as guerras mundiais?

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Marcel Guazzelli (4) 31/08/2008 13h15

Pelos comentários de Daniel Maia, se os EUA nos invadissem, ele sería mais um que recebería as tropas dos mesmo batendo palma, igual aos franceses na entrada da Alemanha nazista na capital francesa...

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alderijo bonache bonache (6) 31/08/2008 10h58

É com muita alegria que posso contar com a Folhaonline no meu dia-a-dia. Gratos.y

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daniel maia (26) 30/08/2008 19h40

Já está mais do que na hora de darmos um basta ao diabólico projeto expansionista dos russos e de sua saudade extrema pelo comunismo de outrora que só serviu mesmo foi para projetar ao atraso o povo russo e alguns países da Ásia. Torço para que o próximo presidente americano demonstre muito bem quem é que dita as cartas neste mundo globalizado e democrático. Chega de Bush, que mal sabe conduzir uma ocupação sobre o Iraque e ao Afeganistão. O próximo presidente americano deve também ensinar aos pobres europeus como eles devem trabalhar para se manterem menos dependentes da matéria prima energética russa. O negócio é investir em mais usinas nucleares e fortalecer sua forças armadas. Ou o cara governa com mão de ferro, ou a vaca vai pro brejo e teremos novamente uma re-edição da antiga União Soviética e seus comunistasinhos corruptos e carniceiros.

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Paulo Ressurreição de Carvalho (2) 30/08/2008 18h51

Um dos comentaristas nos definiu, os brasileiros, como ocidentais. Nós podemos nos considarar assim, mas a verdade é que os países europeus e norte-americanos do chamado Ocidente não consideram os latino-americanos como ocidentais.
Assim, não temos que tomar o lado do "Ocidente" na disputa com a Rússia acerca da Geórgia, já que os auto-intitulados ocidentais não nos consideram como um deles.
Embora a Rússia tenha reagido com muita força à invasão georgiana da Ossétia do Sul, ela obviamente tomou cuidado para limitar as vítimas civis, já que não há notícias de grandes quantidades de mortos entre os civis da Geórgia propriamente dita, apesar de a Rússia ter destruído praticamente toda a infra-estrutura militar do país, havendo rumores inclusive de mortes entre a centena de assessores militares americanos.
A verdade é que a Rússia, sendo uma grande potência, não poderia ter agido de outra maneira. Por vários anos após a queda da União Soviética, ela tentou se aproximar dos países ocidentais, mas ao invés de aproveitar a sua boa vontade, o Ocidente tentou cercá-la, incluindo na OTAN incialmente as pequenas repúblicas bálticas e os países que haviam feito parte do antigo Pacto de Varsóvia, e depois cogitando incorporar a Ucrânia e a Geórgia.
Agora o Urso voltou a ser forte e rico, e acaba de demonstrar que é uma das três atuais grandes potências mundiais, juntamente com os Estados Unidos, que estão em decadência, e da China, em rápida ascendência.

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David Alves (3) 29/08/2008 17h26

A Rússia deixou de ser comunista há muito tempo, sobre corrupção e violência não difere de algumas "democracias" ocidentais o presidente russo, Dmitri Medvedev, foi eleito democraticamente pelo povo russo que alias 90 por cento aprovam a ação russa na Ossétia do Sul. Esse rancor conservador de achar que Rússia é má e representa o comunismo não tem fundamento, a não ser o fanatismo ideológico. Putin era da Kgb, que torturava e matava, mas e Guantanamo? O ataque a Ossétia do sul na calada da noite, foi sim, premeditado pelos E.U.A e Israel, motivados por interesses políticos e econômicos. A Rússia não é nenhum primor de igualdade, mas o ocidente não tem moral alguma para condená-la, porque fez e continua fazendo atrocidades centenas de vezes piores, Palestina, Afeganistão...

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Edison Filho (156) 29/08/2008 16h47

Condenar a Russia é fácil, e eu espero que um dia todos possamos fazer isso. Mas antes, como ocidental, eu tenho de ter vergonha na cara de assumir os erros de nossos líderes. A Russia não atacou para anexar território ou porque não gosta dos georgianos, ela o fez porque se sentiu ameaçada pela OTAN. Foi uma resposta desproporcional? Sem dúvida. Mas nada disso desculpa o fato de a OTAN estar insistindo em ameaçar a Russia. Pra quê?
Por que a OTAN deseja instalar "escudos" ao redor da Russia? essa pergunta nenhum dos críticos da Russia no Ocidente responde. Não adianta nos comparar com os chineses, eles tem moral pra condenar os russos porque não fizeram nada que ameaçasse a Russia. Mas a OTAN tem sangue georgiano nas mãos, e ainda age com desfaçatez.
Se os EUA quisessem mesmo mostrar respeito pela democracia e pela paz mundial, estariam discutindo tratados de não-proliferação de armas nucleares e de redução mútua de arsenais, ao invés de investir trilhões de dólares para tentar inutilizar as bombas de seus rivais e conservar ele prórpio as suas. Neste exato momento, a vida de toda humanidade está nas mãos de 6 dúzia de senhores pouco preocupados com algo além de seu próprio poder. Sinto vergonha, como ocidental e democrata, de que sejam justamente os países mais democráticos aqueles que mais pertubam o perigoso equilíbrio nuclear mundial, e ainda tenham a cara de pau depois de criticar a reação de seus rivais, sabendo que estes ainda pouco podem fazer contra seus desmandos.

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Edison Filho (156) 29/08/2008 16h36

Caro J Souza: comparar a Tchecoslaváquia de 38 com a Georgia é uma piada de mau gosto. Se a Tchecoslováquia houvesse assinado um acordo com Stalin para permitir que bombardeiros soviéticos se instalassem ali, talvez houvesse alguma semelhança. A Georgia ameaçou a Russia e foi avisada mais de uma vez que teria retaliação. Se a Georgia foi invadida "injustamente", então porque Saashkavili mandou que seus tanques atirassem contra seu próprio povo? Porque ele insistiu em participar do projeto americano que ameaça os sistemas de defesa russos? Acaso os tchecos fizeram isso também em 38 contra os alemães? Se vc acha que sim, então decididamente não lemos os mesmos livros de História.
Que tipo de "democracia internacional" é essa que permite que um país soberano seja invadido e mais de 1 milhão de seus cidadãos seja assassinado em nome da sua "liberdade"? Que permite que só uma potência instale armas nucleares onde quiser, mas proíba os países que ameaça de responder à altura?
Há poucos dias os EUA disseram que, se Cuba exercer seu direito soberano de permitir o pouso de bombardeiros russos, eles vão destruir a ilha. Se isso acontecesse vc viria aqui defender o direito dos EUA se defenderem contra a ameaça cubana? Não vejo porque 2 pesos e 2 medidas em relação a Russia agora - acaso a vida de um russo vale menos que a de um ianque pra vc? E só relembrando: quem invadiu países a torto e a direito SEM SER AMEAÇADO POR ELES foram os EUA. Quem defende isso nada tem a ensinar à Russia.

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J Souza (165) 29/08/2008 14h28

Olá Edison Filho. Os fortes também denigrem seus rivais, a exemplo do Pravda e da Izvestia. O ato russo não é um ato de coragem. Também não se trata de uma luta geopolítica só entre americanos e europeus e a Rússia. Mesmo a SCO, da qual fazem parte além da Rússia países orientais como China, Azerbaijão, Cazaquistão e outros se negaram a apoiar a agressão russa na Geórgia. A China tem disputas territoriais com a Rússia também e se diz 'preocupada' com essa agressão sofrida pela Geórgia. Se China e EUA, aliás que se sabia o mundo todo, condenaram a agressão russa, isso não significa negação do valor russo mas de um ato sem nenhum valor. A péssima notícia não foi só para o ocidente. O ato russo reaviva um precedente que inquieta todo mundo e principalmente os vizinhos da Rússia. O fortalecimento do poder da Rússia e China jamais fortalecerá qualquer democracia pois não professam a ideologia democrática. Democracia exige militância e ativismo para que se fortaleça, evitando que se torne o complacente regime que permitiu a ascensão do nazismo. Portanto regimes e ideologias assassinos como o nazismo, comunismo e outros tipos de autoritarismo, não podem ser tolerados e devem ser combatidas por todos os meios por todos aqueles que amam a democracia. A complacência contra um ato fora-da-lei como este, é perigosa. "A Geórgia é um país que não vale uma guerra". Troque Geórgia em 2008 por Checoslováquia em 1938 e verá o perigo de não se reagir contra uma violação de um país soberano.

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roberto sidnei (1) 29/08/2008 13h01

quanta bobagem !

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Edison Filho (156) 29/08/2008 11h58

Caro J Souza, e quem aqui está elogiando o "nacionalismo" russo ou o "capitalismo" chinês? Não mesmo. O elogio é à coragem de um país reagir à vontade de outro, e isso nada tem que ver com comunismo, capitalismo ou outros "ismos" inúteis. O mundo está se tornando multipolar novamente, e isso é bom. E ao contrário da belle epoque, não são várias potências com a mesma ideologia, mas sim ideologias e visões de mundo diferentes, o que é melhor ainda. Isso é democracia, o resto é balela. E viva a democracia!
Se o melhor que os americanos e europeus podem fazer é negar o valor de outros povos que lhe fazem frente, isso é um péssimo sinal para o Ocidente. Desde os gregos sabemos que a qualidade de um povo se mede pela de seus rivais - se eu não enxergo valor em meu inimigo, então eu não tb não ganho valor algum por combatê-lo. Por isso, ame o seu inimigo, pois a glória reside em superar os grandes, não os anões. Só os fracos denigrem seus rivais, pois sabem que não tem valor para superá-los. O fortalecimento do poder de Russia e China, além de Brasil e India, vai levar o mundo a um novo patamar de democracia, pois vai obrigar os EUA a aprimorar seu modelo se quiser servir de farol para o mundo ocidental. Todos ganham. E quem tem medo de guerra nuclear deveria lembrar de uma coisa: quando apenas uma potência possuia a Bomba, ela não hesitou em usá-la, mesmo sendo uma democracia. Foi o medo que essa potência tinha de uma outra, a "malvada", que impediu que ela o fizesse novamente.

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J. R. (1000) 29/08/2008 11h51

Este conflito pode ter consequências mais sérias do que o atual governo russo pensa, infelizmente quem sofre as consequências dos desmandos são as populações dos países envolvidos. Putin deve ter sido brilhante como chefe da kgb, mas não deveria ter passado de lá. Nos governos anteriores ao dele, não ocorreram assassinatos de jornalistas críticos do regime, nem envenenamento de dissidentes com produtos radioativos. Agora, que continua a governar como eminência parda, o atual presidente parece mais seu porta-voz, trazendo novas ameaças a cada vez que faz declarações, em nenhum momento trazendo propostas de paz. Praticamente mandou as favas a Organização Mundial do Comércio, retirando seu país do comércio internacional. Provavelmente prefere fomentar a corrida armamentista no mundo, pois tem clientes em potencial como Irã, Siria, Venezuela. Que o povo Russo veja esta tempestade putiniana passar sem deixar desastres, apenas lembranças de um tempo ruim.

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J Souza (165) 29/08/2008 07h17

Srs. Flávio P. e Renan Baggio, suas análises são PERFEITAS. Algumas idosas viúvas latinas do assassino nazi-sovietismo-mauista extinto há 20 anos (uma geração atrás), choram pela volta do finado regime 'popular democrático comuno-socialista'. Que não tinha nada de popular, nem de democrático e como disse o Paulo R. Soares, nunca foi comunista. Esse animal quase extinto sobrevive no Zoológico caribenho, sub-alimentando seu povo através da grande contribuição comuno-socialista à evolução econômica da humanidade: a plantação de cana. Além de defenderem algo que nunca existiu (o comunismo) essas idosas viúvas estão agora indo contra os princípios dessa ideologia utópica e nefasta que causou 60 milhões de mortes no mundo todo em 70 anos. Ao defenderem a Rússia de Putin, estão defendendo o 'nacionalismo'. Ora todo tipo de nacionalismo é condenado pela ideologia marxista. Lembrem-se do que dizia Rosa de Luxemburgo: "a PRIMEIRA (mais importante) função do socialismo é libertar o proletariado da tutela do nacionalismo". Idosas viúvas comunistas, vocês devem ir contra o neo-imperialismo nacionalista russo! Hoje nem a China dita 'popular' acredita mai nessa balela comunista, como prova a extrema riqueza da sua classe dirigente enquanto 200 milhões de miseráveis cidadãos chineses (o proletariado) são pagos miseravelmente para inundar o mundo de produtos baratos e copiados. NEO-IMPERIALISTAS NACIONALISTAS BURGUESES RUSSOS: VOLTEM PARA CASA!

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Lucas Genaro (2) 29/08/2008 03h37

(continuação)
Não tenham ilusões de que EUA e aliados deixarão o cáucaso em breve e que isso será resolvido de forma diplomática. Não creiam que a Rússia abrirá mão das regiões separatistas, logisticamente estratégicas. Isso não vai acontecer.
Este míssil foi testado em resposta ao acordo assinado entre Estados Unidos e Polônia para a construção de uma base americana de mísseis, em meio ao conflito com a Geórgia, oportunamente. Os Estados Unidos planejam utilizar-se da Georgia como uma base logística para operações contra o Irã, que pra quem ainda não percebeu (e esqueçam os discursos diplomáticos) é aliada da Rússia (absolutamente), assim como a China também o é.
Todos nós sabiamos que esse dia chegaria, e agora chegou, mesmo, em nossa época nesse planeta. Viveremos pra ver isso (ou sendo mais realista, a enorme parte de nós morrerá vendo isso).
Voltando a pergunta: o que nós faremos a respeito?
Cuide de sua família. Corte seus gastos desde já. Se possui pequenas porçoes de terras férteis (ou grandes, quem sabe), aprenda a plantar seu alimento, pois ele vai faltar nas prateleiras. Se possui algo em ouro, mantenha. Se puder adiquirir mais, faça-o antes que o dinheiro valha nada ou que o ouro atinja cotações absurdas (e já estão subindo). Será a única moeda de valor, muito em breve.
Providencie desde já sua subsestencia, e pra vc que talvez diga que eu sou alarmista, a própria situação é um alarme dado antes que eu chegasse aqui.
E que Deus nos proteja.

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