Conflitos na Geórgia

O conflito entre a Rússia e a Geórgia eclodiu na noite da última quinta-feira (7), quando o governo georgiano lançou um cerco à Ossétia do Sul --que proclamou independência em 1992--, enviando tanques para a região separatista na tentativa de retomar o controle do local. Em resposta, a Rússia --que apóia a Ossétia do Sul-- tem bombardeado a Geórgia.

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Rússia avança fora de regiões separatistas da Geórgia

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marcos cesar fernandes (180) 15/08/2008 15h29

Eu nada sabia a respeito dos enclaves Ossetia-d0-Sul e Abkassia. Posso compará-los à Israel que só sobrevive pelo apóio americano. Assim, eles poderia ter suas independências e sobreviver pelo apóio russo.
Se isso acontecesse, todos viveriam felizes para sempre.

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Adriano Alves (7) 15/08/2008 15h17

Os criticos as ações da Russia contra a Georgia argumentam que os russos tem um historico de intervenções e são violentos, mas estes mesmos criticos apoiam as ações dos EUA contra o Iraque e Afeganistão justificando que estes paises eram governados por ditaduras. Ja que os EUA se preocupam tanto com ditaduras porque não derrubam outras ditaduras como a do Paquistão, Arabia Saudita e outras tantas que há pelo mundo? No oriente médio há inumeros paises governados por mãos de ferro, mas pelo jeito só a iraquiana mereceu atenção especial.
Como podem criticar a Russia por tais ações se os EUA fazem pior? É alarmante ver a hipocrisia deste pais e das pessoas que defendem este tipo de ação. A Russia foi muito clara quando se referiu a questão de Kosovo. Liberdade para Kosovo então liberdade para a Ossetia do Sul também.

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Alexandre Freire Laurenço (3) 15/08/2008 15h02

Bom... pode até parecer teoria da conspiração mas...
Georgia - País que é um forte aliado aos EUA.
Russia - Antigo inimigo que parecia ter definhado, mas ainda provoca nos norte-americanos sentimentos "patrioticos"
EUA - país c/ uma eleição iminente... de um lado, um candidado jovem c/ um discurso anti-guerra, taxado pela situação de inexperiente e incapaz de lidar c/ possíveis situações de conflito... do outro um candidato considerado mais experiente, ex-combatente do US-Army e que mantem o discurso do autal presidente de querer impor rédias ao mundo.
A pergunta que ñ quer calar... Poderia esse conflito ter sido "provocado" de alguma maneira p/ beneficiar o candidato republicano?
Pq todos sabemos o quanto o povo norte-americano é imediatista, pensam e agem no impulso. O principal discurso dos republicanos é que Obama ñ tem a experiência necessária p/ lidar c/ uma situação de guerra... e depois do fiasco do Iraque... o governo precisava exatamente de uma rixa c/ um antigo rival p/ despertar o nacionalismo e tentar se manter no poder.

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Thierry Oliveira (2) 15/08/2008 14h58

Depois do pronunciamento do General russo Anatoly Novogotsyn eu fiquei mais animado, pode ser que estejamos prestes a ter a terceira guerra mundial, essa eu não perco por nada, mas se eu Brasil entrar "puxando o saco" dos EUA, eu pulo fora, vou apoiar a Rússia.

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Edison Filho (156) 15/08/2008 14h54

Em matéria de geopolítica e relações internacionais, pouco importa quem está certo ou errado. Quem tem poder se impõe, quem não tem se cala e busca aliança com outra potência para se proteger. O presidente falastrão da Georgia sabia muito bem com quem estava lidando quando resolveu impor sua autoridade pra cima dos rebeldes da Ossetia. Ele imaginou que os russos aceitariam calados em razão da Georgia ter se aliado com os EUA e até enviado tropas ao Iraque. Mas ele errou feio, e agora os EUA nada podem fazer por ele. Até a imprensa conservadora nos EUA o chama de imbecil.
"EUA exigem saída de tropas russas". A manchete é tão absurda que parece até ter cunho satírico. Desde quando o ianques estão em posição de exigir alguma coisa ali? No máximo, poderiam mandar tropas à Georgia para dissuadir os russos de tomarem o resto do país. Mas imaginar que vão expulsar os russos da Ossetia é simplesmente ridículo.
Só resta lamentar que seja a população georgiana e os russos da Ossetia aqueles que vão pagar com sangue pela imbecilidade de seus líderes e pela falta de caráter do Ocidente. Até o mais simplório dos eleitores de Bush sabe que o tal "Escudo de Mísseis" não tem nada que ver com Estados terroristas, que a Russia está sendo cercada por todos os lados pela OTAN e isso põe em xeque o equilíbrio de forças mundial. Acontece que, ao contrário da ex-URSS, a Russia atual não vai aceitar isso passivamente e implodir sozinha. Ela vai reagir. Seus vizinhos que se cuidem.

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Rodrigo Marcato (239) 15/08/2008 14h39

Pois é Eduardo, os americanos acham que são donos do mundo e os russos que são donos do Cáucaso. O fato de os Estados Unidos estarem errados com relação ao Iraque e ao Afeganistão não quer dizer que a Rússia está certa, este tipo de raciocínio simplista é bem característico da mentalidade bushista que diz "ou você está do nosso lado ou está contra nós".

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Thierry Oliveira (2) 15/08/2008 14h36

USA que se dane, viva a Rússia, pela URSS, destruam a Geórgia, agreguem o território e voltem com a guerra fria, está na hora do império norte americano cair, a hora deles está próxima.

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Flavio Bigliazzi (37) 15/08/2008 14h19

Koreia, Vietnã, Iraque, golpes Brasil, Chile, Argentina etc etc etc e querem impor o que ? Ainda bem que a Russia está pondo as garras de fora novamente pra haver equilíbrio neste planeta. Este império ja implodiu

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eduardo silva (2) 15/08/2008 14h06

Como são engraçados os americanos, primeiro destroem o afeganistao, depois o iraque inclusive promovendo o enforcamento de um lider de estado, e agora vem dizer que a russia deve respeitar a integridade de outro país, covardes sao o que sao, sem contar que quem começou tudo isso nao foi a russia, e sim um marionete dos americanos que achou que uma mosca poderia derrotar um elefante, americanos idiotas pensam que sao dono do mundo!!!

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Rodrigo Marcato (239) 15/08/2008 13h33

Caro André Schulz, o fato de que a Abcásia e a Ossétia serem antigo território russo não é exatamente uma boa justificativa devido ao fato de que a população autóctone não era falante de russo. O que ocorreu foi uma russificação maciça destas regiões a partir de fins do século 19 a fim de se diminuir eventuais pretensões separatistas. Isso foi um fenômeno recorrente na consolidação do Império Russo na Ásia como um todo, uma forma extremamente eficaz e que rende frutos até hoje. Basta ver que existem considerávies minorias russas no Cazaquistão, Tadjiquistão e outros países de línguas túrquicas da Ásia Central. O que aconteceria se essas minorias passassem a desenvolver pretensões nacionalistas? O melhor é que se tente uma assimilação pacífica, mas isso depende de bom senso e tolerância. Batsa ver qual foi a solução empregada após a Segunda Guerra Mundial para este problema. Para que as fronteiras políticas coincidissem com as fronteiras linguísticas, milhões de pessoas foram simplesmente deportadas e expulsas de suas casas.

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Luiz Gustavo Saboya de Castro Mota (2) 15/08/2008 13h28

è até engraçado ouvir as contradições dos EUA com relação à sua "Política Internacional". Se as relações internacionais da Russia não condizem com o sec. 21, o que dizer da conduta internacional dos EUA, que em pleno seculo 21 (o mesmo da Rússia), ainda agem como se fossem a polícia do mundo. A grande diferença de caráter existente entre essas duas nações é, em especial que a Rússia tem um lado na conjuntura internacionalo, enquanto os EUA estão do lado de quem somente pode lhe lograr alguma vantagem, caso contrário, estaria invadindo a Geórgia, junto da própria Rússia.
Enquanto também não cessar as invasões do Iraque e Afeganistão, enquanto não se fechar as bases militares fora do território estadunidense, enquanto esse governo não parar de matar estrangeiros por todo o globo, parar de torturar e desrespeitar direitos humanos, como se fossem os donos da vida de todos, não merecem respeito e nem crédito.

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Wellington da Silva (15) 15/08/2008 13h23

Dou um doce para quem adivinhar quem foi o autor da frase:
"ameaça e intimidação não são métodos aceitáveis de conduzir uma política internacional no século 21."
Mas vou dá uma colher de chá: ele se baseou em informes forjados para justificar a invasão de uma região que no passado foi habitada pelos mesopotâmios; também permite que os antigos persas, hoje sob a égide de uma república teocrática islâmica, sofram ameaças constantes de hebreus; fundamentam sua política internacional na falácia da liberdade e da democracia; foi eleito através de uma fraude grotesca; sem contar que são defensores de uma moral religiosa nada humanitária e extremamente intolerante.
Quem é?
...
O risco de um confronto que leve a uma guerra de proporções mundiais não pode ser descartado, mas quando lidamos com mentirosos (mentirosos geralmente são covardes) a briga vai se restringir às declarações de lá e de cá. Quando o inimigo tem poder equivalente a conversa é outra. Aí cabe o diálogo, a diplomacia, e não as bombas, os tanques, os assassinatos, os golpes de estado (Brasil, Chile; e atualmente a intervenção silenciosa nos países do leste europeu).
Assim como o grande império de Roma caiu e todos os impérios precedentes, o Grande Império do Norte também vai cair e não será pelas armas, será pelas contradições inerente à sua forma.

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Alexandre Silva (7) 15/08/2008 13h21

Se depender do bombardeio midiático do Ocidente à Rússia, certamente esta ja está em desvantagem.Busch sempre me surpreende.Pq seus comentários não posuem subsídios.Os eros qe ele diz cometer Medvedev,Busch os fez em muito maior proporção;basta relembramos do Afeganistão.Afinal,no que resultou aquela investida bélica?Não sou tão ingênuo ao ponto de compartilhar das ações de Medvedev,porém,o discurso de Busch de qe "no séc. XXI" não é mais cabível a intimidação e o uso da força,tais palavras, vindas de Busch,é um exemplo de hipocrisia e imoralidade, em pleno séc. XXI.Medvedev erra não por ser imoral ou hipócrita, mas porque não limitou suas ações somente na Ossétia do Sul,como deveria ser,ao menos ate que a Georgia dese mais motivos para os rusos avançarem,o que, convenhamos, não iria tardar em fazer.E quem vai acreditar nesa história de qe os escudos anti-mísseis na Polônia e países visinhos são para proteger, principalmente, a Europa do Irã e Coeria do Norte?Mesmo que fosse,ainda assim,é uma bela oportunidade para interromper o alcance dos mísseis russos.Se Medvedev fizesse um acordo semelhante com Raul Castro,argumentando que era pra proteger os latinos do perigo boliviano ou venezuelano,isso iria colar?Besteira!Senhores,a minha espectativa é enorme em acompanhar como as relações diplomática e não-diplomáticas irão se desenvolver.Finalizando,se no séc. XXI intimidar é incorreto,isolar um país é mais incorreto ainda.Lembra do embargo americano no Iraqe?Matou + de 1 milhão!

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J Souza (165) 15/08/2008 13h21

Olá André,
Obrigado pelas informações. Realmente será dificil reconciliar as duas partes. Isso teria sido possível se os russos não tivessem apoiado e fomentado o separatismo étnico lá. No entanto o território é reconhecido internacionalmente como sendo georgiano, por todos os países. Tem que se achar uma solução, restabelecer a confiança não é impossível e temos exemplos no mundo onde isso foi feito. Quanto à história da Geórgia, me permita discordar, pois o reino da Geórgia tem registros históricos (escritos) a partir de 300 antes de Cristo.
Reis Georgianos:
Pharnavaz I (ca 302-237 BC)
Saurmag I (ca 237-162 BC)
Mirian I (ca 162-112 BC)
Pharnajom (ca 112-93 BC)
... e por aí vai.
E durante esses dois milênios e pouco somente por 50 ou 100 anos a Abkházia teve um governo independente, por volta dos anos 800 depois de Cristo. Grande parte do tempo foi província da Geórgia e muitas vezes com grande autonomia e governadores (príncipes) locais.
As montanhas do Cáucaso sempre foram uma grande barreira geográfica e política ao longo dos séculos. Que os russos fiquem para lá do Cáucaso onde já se ocupam em reprimir Chechenos e outros pequenos povos indefesos.
Mas o que você diz, tem tudo a ver, será difícil pacificar a região. Os russos não querem tem essa história de violencia...

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Eduardo Laurenciano (2) 15/08/2008 13h08

Resumindo, se o Putin fosse presidente do Brasil nao teriamos que entrar em corte internacional nenhuma pra recuperar a patente sobre o Cupuaçu e a Rapadura, pois ninguem teria coragem de patenteá-las como fizeram. O cara sabe dar o recado e aproveitar o momento! Ve se alguém tem coragem de patentear a vodka e acordar envenenado com plutônio no dia seguinte
O coitado do Sasskashvili deve ser muito burro pra achar que os EUA iriam apoiá-lo além da retorica. Embora os americanos adorem a ideia de ferrar com a Russia e ampliar sua influencia na região, eles não aguentam nem bater em bêbado (iraque e afeganistão) imagina entrar no ringue contra o Anderson Silva (Rússia).
De quem é a culpa? isso nunca importou. Pois no mundo sempre valeu a lei do mais forte. E a história já mostrou que quem ganha a guerra é heroi e quem perde é criminoso de guerra. Quantos cada um matou e de q forma nunca foi importante (Os EUA q o digam depois de serem os unicos a fazer uso de arma nuclear, por exemplo). O importante é quem ganha a guerra.

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Adriano Alves (7) 15/08/2008 13h01

Sr. J Souza sua comparacao utilizando a cidade de Olinda é um tanto quanto curiosa. Alguém de fora ajudando nao é mesmo, deixa eu ver...vou dar outro exemplo então, mas so que este é real, seria como por exemplo os EUA armando a milicia de Kosovo contra a Servia? Alias o Sr. nao respondeu porque Kosovo pode se tornar independente e a Ossetia não. Sera que a populacao da Ossetia quer continuar fazendo parte da Georgia? Por que nao se faz um plebiscito sobre isto? Referente ao Su-25, a Russia preferiu utilizar mais de suas bombas de queda livre, nao sendo necessario o emprego de armas táticas, armas estas que a OTAN despejou com gosto na Servia por, REPITO, causas muito parecidas! Vamos la Sr. J Souza me responda porque Kosovo pode ser independente e a Ossetia nao!

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J Souza (165) 15/08/2008 12h58

Olá Sr. Rodrigo Marcato. O urso endoidecido, quando escapou e assolava a Europa do Leste, segundo estatísticas causou cerca de 1,5 milhão de assassinatos, execuções extrajudiciais. Do outro lado do mundo, o 'Mau' Tsé Tung também causou muitas mortes, por execuções, perseguições, incompetência econômica e fome. E o doido Pol Pot que matou quase todos os professores, médicos, técnicos do Camboja porque queria criar uma sociedade camponesa. Dá para acreditar em tal doidice? Nem doente mental age assim. E isso tudo dizendo com orgulho que eram progressistas e comunistas! O que a China tem hoje de comunismo? 200 milhões de miseráveis cidadãos chineses fornecem mão de obra quase gratuita para mover as fábricas de produtos falsificados ou costurar os tênis da moda. A elite de magnatas novos ricos dentro ou fora do Partidão desfilam de Ferrari e enchem seus bolsos de propinas milionárias para cada investimento ou transação que os capitalistas fazem lá. Todos falam que os soviéticos sofreram 20 milhões de mortes na segunda guerra. E todos sabem que só na União Soviética o regime nefasto causou cerca de 20 milhões de mortes de seus próprios cidadãos por deportações, fome e execuções. Segundo pesquisas, o total de mortos por regimes comunistas no mundo foi entre 50 e 60 milhões de cidadãos. Papagaiaram durante 70 anos que o capitalismo estava falido. Mas quem caiu de podre por sua ineficiência político, ideológica e econômica foi o comunismo. Em 5 anos foi varrido da face da Terra.

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André Schulz (4) 15/08/2008 12h36

J Souza
Volto a falar, entenda o que lê antes de falar.
Se quer buscar história, georgianos e abecasos são povos diferentes desde sua origem (2000 AC). Enquanto Abecases foram formados pela etnia Svan, georgianos foram formados pela etnia kartveliana. Estes dois povos se firmaram em regiões diferentes, hoje Abecásia e Georgia. Assim, qualquer que um que tente dominar o outro está caindo em invasão de autonomia histórica. Segundo, Georgia como país existe somente a partir de 1008. Antes disto eram dois reinos distintos. Assim, antes de georgianos requisitarem o direito sobre a Abecásia, persas (hoje iranianos) e gregos teriam muito mais direito, pois antes da Geógia eles já tiveram dominio ou influência sobre a região. Quarto, contra a história não há argumentação. A "ocupação" da Abecásia pela Georgia só se iniciou na era Stalin (georgiano, coincidência não?), quando este "DEU" a Abecásia, então russa, para administração da Georgia e incentivou a colonização por milhares de georgianos. Não sou eu quem falo, veja livros, wickipédia ou qualquer outro arquivo que conte a história da região.
E não estou dizendo que russos e abecases são bonzinhos não, mas georgianos tem seus 50% de culpa na guerra. Agora, você acredita mesmo que estas etnias tão diferentes conseguirão viver em paz novamente? Depois da "invasão" stalinista/georgiana? Depois da limpeza étnica feita por abecases contra georgianos em 1992? Ninguém é bonzinho aqui!

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J Souza (165) 15/08/2008 12h22

Prezado Adriano Alves, quando o paraíso socialista desmoronou em 1991, o povo georgiano votou para ficar fora da Rússia. Os nacionalistas ossétios e abkhazes, ficaram com receio de perder sua autonomia regional. Apoiados por paramilitares (=forças ilegais) russos, os separatistas causaram a primeira guerra na região entre 1992 e 1993. Antes dessa guerra, no território georgiano da Abkhazia e Ossétia do Sul, moravam há centenas de anos cerca de 250 mil georgianos representando 52% da população dessa região. Os russo-abkhazes promoveram uma limpeza étnica violenta à la Karadzic com mortes, estupros e tudo. Essa violência não teria acontecido se os russos não tivessem armado esses separatistas. Se houvessem posto as partes para conversar e criar um ambiente de convivência entre a minoria e a maioria. As violências cometidas pelos russo-abkhazes e ossétios ficaram na mente dos georgianos que erradamente retribuíram na semana passada. Mas a causa disso tudo é só uma: a exploração do sentimento nacionalista burguês das minorias pelo governo imperialista-burguês da Rússia, que não se importa com abkhazios ou ossétios mas somente quer voltar a controlar os ricos oleodutos do Mar Cáspio para a União Européia. Os abkhazios e osséitos, coitados, estão sendo usados como massa de manobra.

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João Bosco Cury (34) 15/08/2008 11h51

O escudo Antimissel Americano contra o Irã é uma mentira como foram as armas químicas no Iraque(que motivou a invasão). O nosso ministro Celso Amorim tem razão quando diz que uma mentira repetida muitas vezes se torna verdade. Os Americanos são cracks nisso.
Mentiram no Iraque e mentem quando dizem que o objetivo dos misseis é o Irã quando no realidade é a Russia. Basta girar os misseis em um minuto e eles estarão apontados para Moscou. Os Americanos querem cercar a Russia pois já fizeram acordo com a Georgia e agora a Polonia.
Te cuida Russia.
O Imperio do mal Americano te cerca.

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