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26/03/2008 - 19h59

Barack Obama volta de férias e enfrenta ataques de Hillary Clinton

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Colaboração para a Folha Online

O pré-candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos Barack Obama voltou nesta quarta-feira (26) de suas férias de quatro dias no Caribe e reassumiu a campanha exatamente no ponto em que a deixou: em meio aos ataques de seus rivais sobre as polêmicas declarações de seu ex-pastor, o reverendo Jeremiah Wright.

Há duas semanas, várias redes de televisão norte-americanas divulgaram trechos de um sermão no qual Wright classificava os Estados Unidos como um país predominantemente racista e convidava os negros de sua comunidade a entoarem as palavras "Deus amaldiçoe os EUA", ao invés do tradicional "Deus abençoe os EUA".

"Eu não escolheria ter continuado na igreja. A julgar por tudo que vimos e escutamos de Jeremiah Wright, ele não seria o meu pastor", disse a também pré-candidata democrata Hillary Clinton durante uma entrevista coletiva em Greensburg, Pensilvânia, nesta terça-feira (25)

Obama reiterou sua condenação aos comentários de Wright, mas afirmou que os sermões foram usados de maneira descontextualizada para prejudicá-lo, segundo a rede de TV CNN.

"Eles separaram as cinco ou seis frases mais ofensivas, as editaram em um clipe de meia hora e repetiram isso de novo e de novo", disse Obama em campanha em Greensboro, na Carolina do Norte.

O comitê de Obama divulgou que os comentários de Hillary são parte de um esforço da rival em distrair a atenção dos erros que cometeu em um discurso de política externa, quando afirmou ter aterrizado na Bósnia sob o fogo de franco-atiradores. Vídeos divulgados nesta semana mostram a chegada da então primeira-dama em Tuzla, onde ela desce calmamente do avião e caminha ao lado de sua filha, Chelsea.

Para o secretário de imprensa do comitê de Obama, Bill Burton, o senador por Illinois não deve ser criticado porque "já se pronunciou contra os comentários ofensivos de seu ex-pastor".

No discurso desta quarta-feira, Obama também abordou a crise dos créditos imobiliários e apresentou seus contrastes e diferenças com as políticas do senador John McCain, o provável candidato republicano à Casa Branca.

McCain também discursou, em Los Angeles, e abordou a política externa norte-americana. O senador pelo Arizona passou a primeira metade desta semana na Califórnia, em um esforço para arrecadar fundos para sua campanha.

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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