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11/04/2008 - 16h43

Análise: Hillary e Obama buscam os votos da fé

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ED STODDARD
da Reuters, em Dallas

Os pré-candidatos presidenciais democratas Barack Obama e Hillary Clinton cortejarão os "votos de fé" em um fórum nesta semana, buscando o apoio de um grupo de tamanho considerável e com uma grande influência na política norte-americana.

Organizadores dizem que o fórum no domingo, no Messiah College, perto de Harrisburg, Pensilvânia, trnasmitido pela TV, permitirá aos candidatos discutirem como sua crença religiosa revela suas posições sobre diversos temas como pobreza global, Aids, mudança climática e aborto.

A religião tem um papel muito maior na política dos Estados Unidos que em qualquer outro lugar do mundo desenvolvido, refletindo as taxas comparativamente altas de crença e visitas à igreja dos norte-americanos.

"Seria improvável encontrar em qualquer outro lugar candidatos presidenciais que se sentiriam compelidos a responder questões de grupos religiosos", disse Matthew Wilson, cientista político da Universidade Metodista Sudeste, em Dallas.

"Em muitas sociedades européias, muitos políticos são relutantes em discutir suas convicções de fé publicamente, mas aqui as pessoas esperam que eles o façam", completou Wilson.

O fórum será acompanhado de perto, já que ocorre somente uma semana antes das cruciais primárias democratas da Pensilvânia que a equipe de campanha de Obama espera que possam decidir a disputa acirrada pela nomeação partidária.

Republicano

O provável candidato republicano John McCain, cujo partido tem sido mais estreitamente relacionado com os "votos de fé"-- especialmente entre os protestantes evangélicos que representam 1 em cada 4 norte-americanos adultos-- recusou o convite para ir ao fórum.

Organizado pela Fé na Vida Pública, um centro não-partidário, o fórum deve atrair ativistas religiosos de todo o espectro político e de uma série de origens cristãs, bem como líderes judeus e muçulmanos.

Por isso, alguns vêem a recusa de McCain como uma oportunidade perdida para abordar questões importantes para o eleitorado cristão conservador que ajudou a impulsionar o presidente George W. Bush à Casa Branca.

Mesmo assim, McCain conta com apoio entre o grupo. O ativista evangélico David Gushee, professor de teologia na Universidade Mercer em Atlanta elogia o senador porque ele tem combinado uma firme oposição ao aborto com apreensão para as alterações climáticas e a condenação da tortura.

"Isto é o que é tão fascinante sobre a sua ausência. Ele é o único que aparentemente está menos confortável falando sobre questões de fé e de como a sua fé poderia influenciar na percepção de sua figura pública e isso [fórum] daria a chance de fazê-lo" disse Gushee, que irá ao evento.

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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