Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
11/04/2008 - 12h45

Republicano John McCain tenta conquistar voto feminino nos EUA

Publicidade

Colaboração para a Folha Online

Nesta quinta-feira, em um esforço para atrair o eleitorado feminino, o provável candidato republicano John McCain foi ao programa norte-americano "The View", voltado às mulheres. Produzido pela rede de TV norte-americana ABC, o programa de entrevistas abordou questionamentos típicos do eleitorado.

Entre questões sobre as diferenças ainda marcantes no tratamento dado a homens e mulheres, McCain recebeu duras críticas por sua posição favorável à Guerra do Iraque.

Cauteloso, McCain tentou suavizar seu posicionamento. "Se nós fizermos o que muitos querem, que é definir uma data para a retirada, acho que pagaremos um preço muito alto".

Mary Altaffer/AP
Republican presidential candidate, Sen. John McCain, R-Ariz., addresses the audience during a speech at Pensacola Junior College Wednesday, April 2, 2008, in Pensacola, Fla. (AP Photo/Mary Altaffer)
Republicano John McCain faz discurso para estudantes de colégio na Pensacola, Flórida

Recentemente, McCain declarou que retirar as tropas norte-americanas do Iraque causaria o "caos e genocídio" no país, e que marcaria a derrota dos EUA diante dos terroristas.

O republicano foi recebido calorosamente pela platéia de mulheres.

Ele cumprimentou as apresentadoras com um político aperto de mão, o que não as agradou, segundo relatos da rede de televisão norte-americana CNN.

"Barack Obama nos deu um abraço", disse a apresentadora Joy Behar.

Segundo Carly Fiorina, assessora de McCain e ex-executiva da Hewlett-Packard, o maior desafio de McCain entre o eleitorado feminino é ser compreendido. "Nós precisamos reconhecer que [preconceito de gênero] existe e precisamos dizer que queremos diminuir esta distância entre homens e mulheres" disse Carly.

Apelo entre as mulheres

Com a candidatura republicana já garantida, McCain começa a se preocupar com grupos esquecidos durante a indefinição da disputa das primárias. As mulheres, segundo Carly, serão um dos maiores desafios para o senador.

"Nós vamos atrás dos votos das mulheres e ele [McCain] precisa comunicar-se agressivamente com as mulheres de todo o país, seja pessoalmente ou através de seus assessores", afirmou Carly.

Embora reconheça que não será uma conquista fácil, Carly afirma que o senador usará sua experiência militar para atrair o apelo das mulheres. "Como mulher, eu acredito verdadeiramente que é necessário um soldado para nos trazer a vitória e a honra no Iraque", defende Carly.

A assessora acrescentou ainda que McCain apóia várias causas pelas quais as mulheres lutam como educação, planos de saúde, meio ambiente e pesquisas com células tronco.

Vantagem democrata

Uma pesquisa realizada pelo instituto Pew entre 19 e 22 de março indicou que o apoio das mulheres a McCain está muito atrás dos seus rivais democratas, Barack Obama e Hillary Clinton tida como a favorita entre as mulheres.

Na pesquisa comparativa, Hillary lidera entre o eleitorado feminino com 56% contra 39% de McCain. Na comparação com Obama, McCain também perde, embora por uma margem menor: 53% contra 40%.

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
avalie fechar
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
avalie fechar
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (2850)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página