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14/04/2009 - 02h30

Saúde mental, IR, estradas, cotas, Congresso, deputados

da Folha Online

Saúde mental

"Excelente o artigo 'Uma lei errada' ( Ilustrada, 12/4), provavelmente o mais importante desde a promulgação da lei 10.216 no Brasil. Apenas tem um erro do Ferreira Gullar, pois o PL do Paulo Delgado foi rejeitado por 23 votos a 4 no Senado. Portanto, não tem 'Lei Paulo Delgado', temos portarias do MS, que implantaram todo o viés do PL rejeitado, em detrimento do cumprimento da lei 10.216. Apenas para informá-lo, o coordenador de saúde mental do MS que está lá há dez anos é Pedro Gabriel Delgado, irmão do então deputado. Infelizmente, de 120 mil leitos públicos, temos apenas cerca de 38 mil. Em compensação, mais do que duplicaram os leitos privados.
Uma triste realidade. A dessasistência em saúde mental reina no país."

ANTÔNIO GERALDO DA SILVA, presidente da Associação Psiquiátrica de Brasília (Brasília, DF)

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"O artigo 'Uma lei errada', de Ferreira Gullar, é uma ofensa a centenas de profissionais, pacientes e militantes dos direitos humanos e da saúde mental. É perfeitamente justo discordar da luta antimanicomial e da reforma psiquiátrica. O que é inconcebível é uma argumentação raivosa, vulgar, passional e totalmente destituída de embasamento. O poeta parece desconhecer toda a história de discussões, ações, projetos e políticas que tentam reverter o triste quadro de abandono e crueldade do encarceramento, propondo novas alternativas para os doentes psiquiátricos. Ele fala como se tudo tivesse surgido 'do nada', apenas de uma vontade superficial de 'rebelião contra a ordem social' (onde é feita uma contextualização esdrúxula do período de 'uso intensivo de drogas'). Não cita os Caps (Centro de Atenção Psicossocial), as muitas pessoas que são beneficiadas pelas atividades destes lugares (cooperativas, atividades artístivas, participação de todos como sujeitos do processo). Mostra total desconhecimento da reforma, pois ignora a existência das residências terapêuticas (além de outros casos onde o paciente não necessariamente continuaria em casa), o acompanhamento das famílias além de outros tópicos destas transformações."

GABRIEL DE BARCELOS SOTOMAIOR (Campinas, SP)

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Imposto de Renda

"Nossos cumprimentos pela extensa cobertura que os jornais 'Agora SP' e a Folha têm dedicado ao Imposto de Renda Pessoa Física, cujo prazo para entrega de declarações de ajuste anual 2009 encerra-se à meia-noite do dia 30/04 e, em particular, ao guia publicado na edição de 13/4 nos cadernos Dinheiro e Folhateen
Os leitores tiveram acesso a uma abordagem precisa de temas comumente deixados de lado pela cobertura diária, tais como: o impacto (em reais) no bolso do contribuinte em função da correção que a tabela progressiva anual do IR sofreu nos últimos dois anos; a necessidade de cautela na hora de antecipar potenciais valores a restituir, por meio de operações de crédito junto a instituições bancárias; e como proceder ao cálculo da dedução correspondente à parcela do empregador paga a título de Contribuição Social do empregado doméstico, vantajosa por ser dedutível diretamente do imposto devido.
Despertou-nos a atenção ainda o ineditismo do cálculo proposto pela reportagem, que, ao combinar o limite de isenção dos rendimentos tributáveis (R$ 16.473,72) com o desconto padrão de 20% desses mesmos rendimentos (limitado a R$ 12.194,86), conduziu à conclusão de que o contribuinte com rendimentos até R$ 20.592 em 2008 não terá imposto de renda a pagar."

VITOR CASIMIRO, Serviço de Comunicação da Receita Federal do Brasil em São Paulo (São Paulo, SP)

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Estradas

"Estive neste feriado em Curitiba em visita a um filho que lá reside. Fui de carro e tive duas surpresas. A primeira foi que as praças de pedágio começaram a funcionar. A segunda foi o valor cobrado nelas. Gastei, para andar 850 km de ida e volta, cerca de R$ 15, quase dez vezes menos do que os vergonhosos R$ 120 que se gastam com pedágios para percorrer a mesma distância dentro do Estado de São Paulo, como da capital a São José do Rio Preto, por exemplo.
Por outro lado, com a estrada já em bem melhores condições (não ideais ainda), percebemos que vários motoristas passam a se arriscar, desrespeitando os limites de velocidade e causando acidentes."

SÉRGIO APARECIDO RODRIGUES PEREIRA (São Paulo, SP)

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Cotas

"Depois de cotas para afrodescendentes nos desfiles de moda, o que mais veremos? Cotas nos ônibus lotados? Nos metrôs saturados? Nas filas do cinema? E do banco?
O guru do Planalto deve estar com um sorriso de orelha a orelha; está conseguindo chegar lá."

CARLOS BRUNI FERNANDES (São Paulo, SP)

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"Em vez de o Ministério Público ficar propondo cotas em desfiles, por que não se preocupa em fiscalizar a segurança (insegurança da população), a saúde (postos cheios e com falta de médicos e remédios), a educação (crianças sem salas e materiais) e habitação (moradores de aluguéis e moradores de rua). A população deveria ajuizar uma ação popular contra o Ministério Público, propondo cotas no sentido de que cada promotor fosse obrigado a adotar: uma criança abandonada ou abusada; uma mulher que acabara de sofrer uma violência doméstica; um idoso; ou pagar estudos integrais para um negro/amarelo/branco, oferecendo condição para um futuro melhor e levassem para junto deles em seus respectivos condomínios fechados. Em vez de propor algo, primeiro dê o exemplo."

SANDRO LUIS UEHARA (Presidente Prudente, SP)

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Congresso

"Fiquei indignado ao ler a reportagem em que o Congresso articula criar 79 novos cargos eletivos. Urge que seja votado o projeto de lei do saudoso deputado Clodovil que reduz para 250 o número de parlamentares. Pelo menos, assim, reduzirá pela metade os custos da bandalheira do nosso Congresso, desmoralizado e oportunista."

JOSE MARIA DE CARVALHO (Pirassununga, SP)

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Deputados

"Por que esses nossos deputados --a maioria inútil-- que legislam em causa própria em vez de agregar quantias aos seus ganhos, que já são excessivos para o que eles significam em nossa vida e para o que eles não fazem, como R$ 3.000,00 para 'correspondências', R$ 5.000,00 para gasolina e por aí afora, não tratam de encarar essas despesas tirando de seu próprio salário, como nós, meros mortais, tentamos fazer (e não conseguimos) todo santo mês? Se eles se justificam alegando que tarifas telefônicas estão caras, o combustível está caro, os preços estão altos, tudo para aumentarem seus próprios ganhos, enquanto os nossos encolhem, por que pelo menos não lutam para os preços baixarem? Já seria um favor a nós e não estariam mais que fazendo sua obrigação. E não ficaríamos lamentando a obrigatoriedade do voto."

NEREU AUGUSTO TADEU DE GANTER PEPLOW (Curitiba, PR)

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Má vontade

"Não é difícil ver o nível dos nossos governantes no Estado de São Paulo, o mais rico da país, onde crianças ficam fora da escola. São justamente elas que serão os futuros candidatos à Presidência da República. O problema todo é que esse modelo político atual vigente está ultrapassado, é um verdadeiro buraco sem fundo, onde o contribuinte é quem paga a conta. Se quando não havia crise não tinha dinheiro, agora com a crise e as receitas caindo repentinamente, onde está o dinheiro? A realidade é que existe uma má vontade e desinteresse político para ajudar o povão, mas na hora que os mais favorecidos necessitam do poder público aparece dinheiro dos cofres públicos. É impressionante."

ADALBERTO FERNANDO SANTOS (Taubaté, SP)

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Protógenes

"Quanto mais o delegado Protógenes se recusa a responder questionamentos tanto em uma CPI como para o país em geral, mais ele se enrola e começa a parecer um simples trapalhão, que nada fez de correto. Com isso talvez se perderá a chance de engaiolar muitos malandros de alto coturno que infestam o Brasil. Ou ele revela de vez os graúdos envolvidos ou acabará desmoralizado e talvez até na cadeia."

LAÉRCIO ZANINI (Garça, SP)

 

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