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19/12/2009 - 01h41

Pedágio, Copenhague, desperdício, inspetor

da Folha Online

Pedágio

"A conversa do governo do Estado e das concessionárias --e pessoas ligadas a ambos-- é sempre a mesma: aqui em São Paulo tem pedágio, mas as estradas são boas.
E a montanha de impostos que pagamos serve para que além de financiar os mensalões? Aliás, vem aí o presente de Natal da Via Oeste: 59 cabines de pedágios entrarão em operação na Castelo Branco, trecho de Osasco. É isso mesmo: 59 cabines. Feliz Natal."

MARCO SILVA (São Paulo, SP)

*

"Em relação às cartas dos leitores Aguinaldo Parreira ('Painel do Leitor', 16/12) e Marcelo Cioti ('Painel do Leitor', 17/12), é necessário acrescentar que o valor do pedágio é realmente muito alto, excedendo em muito o custo do combustível; considerando o que se paga pelo pedágio, as rodovias deveriam estar em ótimas condições de tráfego, mas não é o que acontece na rodovia Marechal Rondon, especialmente no trecho Bauru-Lins.
Viajo de São Paulo à Lins pelo menos uma vez por mês e posso atestar que o piso das rodovias Castello Branco e Marechal Rondon não valem o preço que pago nos pedágios.
O pedágio no Estado de São Paulo tornou-se apenas mais um negócio altamente lucrativo, sendo que as empresas estão preferindo mudar de ramo e ingressar no ramo dos pedágios, a exemplo do frigorífico Bertin (vendido para a Friboi), que é dono de parte da rodovia Marechal Rondon e da rodovia Castello Branco."

ANTONIO CARLOS MEYER (São Paulo, SP)

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"Concordo com os comentários do Caio Serette ('Painel do Leitor', 18/12) em relação aos pedágios em São Paulo.
Gostaria de ampliar o assunto e dizer que os pedágios brasileiros são abusivos se comparados a outros países. Não sei se o poder público controla as margens praticadas pelas concessionárias, coisa que parece ser natural, já que é uma concessão de um serviço público, mas não parece.
Sou contrário ao modelo utilizado no Brasil para conceder as nossas estradas para esses empresários. Nós, através dos impostos, construímos as estradas e, aquelas que forem economicamente viáveis, a iniciativa privada toma para mantê-las e cobrando pelos serviços inclusos na concessão.
Não precisa ir muito longe como o Caio foi, basta irmos ao Chile. Lá a parceria público/privada funciona da seguinte maneira: existindo uma necessidade, o governo desenvolve as especificações que irão atender plena e licitamente. Ganha a licitação quem oferecerá o menor preço para o pedágio a ser cobrado, além de construir a estrada, sendo que a mesma terá um tempo para ser explorada. Depois disso, retorna ao Estado.
Isso sim se chama respeito. Lá, apesar de todos os gastos do empresário, os pedágios são mais baixos que os cobrados no Brasil. E o melhor de tudo é que as ruas, estradas e avenidas são infinitamente melhores que as nossas. Por quê?"

AUGUSTO SÉRGIO DE MELO (Brasília, DF)

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Copenhague

"Gastou-se muito dinheiro, emitiu-se muito CO2 e ficamos na mesma. Mas Lula ofereceu R$ 100 bilhões aos pobres, e o nosso saneamento básico fica assim mesmo?"

FRANCISCO DA COSTA OLIVEIRA (São Paulo, SP)

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"Acabou o COP-15 sem nenhum acordo estabelecido, como já era de esperar, diante de tamanhos esforços dos nossos líderes. Será que é o fim? Não, não é. Na realidade, isso não era nem o começo. Quem disse que precisamos deles para salvar o clima? Nós que poluímos o clima, consumindo aquilo que foi produzido pela poluição.
Chegou a hora de nos comprometermos com as nossas próprias responsabilidades. Nada de consumir produtos sem o selo ecologicamente correto. Nada de votar em políticos que não se comprometam com a causa. Nada de passividade diante dos desmatamentos.
Essa responsabilidade nunca foi deles, é nossa."

FELIPPE LAZAR NETO (São Paulo, SP)

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Desperdício

"Recebi uma correspondência informativa do Personnalité sobre as vantagens do cartão de crédito. De alta qualidade, a correspondência, como sempre, me impressionou. Mas gostaria de criticar a quantidade de papel, tinta e dinheiro gasto com este tipo de correspondência. Não estamos em época de prestar atenção aos recursos naturais? Se o objetivo é informar sobre o cartão, isto poderia ser feito apenas com o pequeno 'manual' que vem anexado. Se o objetivo é agradar, porque não enviar uma pequena lembrança, feita com recursos baratos, ajudando comunidades carentes e paga pelo banco? Impressionaria muito mais do que este perfil adotado pelos bancos 'sofisticados' (Prime, Van Gogh, Personnalité), demonstrando real preocupação e engajamento, além de, provavelmente, sair muito mais barato.
Por favor, parem com a ostentação. Isso não vende mais uma imagem boa da instituição, muito pelo contrário."

PATRICIA G. GAMA (São Paulo, SP)

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Inspetor

"A ideia não é nova. Em cada quarteirão de cada bairro da cidade seria designado pelos vizinhos um inspetor de quarteirão e um secretário, que teriam a responsabilidade de levar, a quem de direito (autoridades dos Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público e mídia) os mais diferentes problemas daquele quarteirão.
Exemplificando: passeios mal conservados, muros arrebentados, acúmulo de lixo não retirado, falta de iluminação pública, falta de segurança no trânsito, problemas de suspeita com relação à conduta de elementos da vizinhança etc.
Os 'mandatários' não teriam nenhum tipo de remuneração e teriam um mandato de um ano, renovável por um mais um ano. De suas ações, o secretário faria uma ata sucinta com o problema levantado, autoridade contatada, data e compromisso assumido, fazendo um acompanhamento periódico (semanal) até a solução da pendência.
Entendemos que uma nação se constrói de baixo para cima. Primeiro o quarteirão, depois o bairro, depois a cidade, o Estado e, finalmente, a nação. Essa também não é uma ideia nova, mas que vale a pena ser relembrada."

EDUARDO LUIZ CURIONI (Leme, SP)

 

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