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12/01/2004
-
07h12
A menos que tenha muitos dias para ficar em Madri, o turista deve lidar, antecipadamente, com a frustração de saber que não vai conhecer o Prado por completo.
Assumindo a impossibilidade de ser visitado por inteiro em um dia, o Prado indica rotas para uma visita objetiva, que passa pelas 50 principais obras expostas ali.
Quem tiver interesses específicos no museu também encontra guias ali mesmo. Máquinas vendem livretos por 1 que ajudam o visitante inclinado a conhecer as obras só de El Greco, Goya, Velázquez ou Ticiano.
Um roteiro a ser seguido no museu é fundamental para que o visitante não acabe fazendo um jogging pelas inúmeras salas, sem apreciar de fato as obras. Para ajudar, o museu está dividido em grandes alas: pinturas espanhola, flamenga e holandesa, italiana, francesa, alemã, esculturas greco-romanas e arte decorativa.
Mesmo que decida visitar apenas a área de pintura italiana, o visitante que está pela primeira vez no Prado não pode deixar de ver a coleção de obras de Francisco de Goya (1746-1828). Com 118 quadros do artista espanhol, o museu conserva o maior acervo dele.
Caretas
As primeiras obras do pintor não são exatamente quadros, mas sim projetos de tapeçarias.
Como pintor, Goya foi reconhecido e acolhido pela realeza para fazer retratos. Chamam a atenção as expressões negativas de reis e rainhas em seus quadros. Nos retratos de Goya, reis têm feições que "revelam impiedosamente toda a sua fatuidade ou ambição, toda a sua feiúra e vacuidade", como diz E. H. Gombrich em "A História da Arte".
Tão importante quanto ver as obras de Goya é se ater aos quadros do também espanhol Diego Velázquez (1599-1660), em especial ao superfamoso "As Meninas", que instiga, há séculos, os pensadores da arte. "O que significa exatamente tudo isso? É possível que nunca o saibamos", conclui Gombrich no mesmo livro.
Também vale apressar o passo para ver o curioso "Jardim das Delícias", do alemão Hieronymus Bosch (1450-1516), chamado pelos espanhóis de "El Bosco".
Museu do Prado - www.museoprado.mcu.es; ingresso: 3,01; aberto de terça a domingo e feriados: das 9h às 19h; dias 24 e 31/12: das 9h às 14h; é possível entrar no museu até 30 minutos antes do horário de fechamento.
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Bom roteiro evita jogging no Prado
da Folha de S.PauloA menos que tenha muitos dias para ficar em Madri, o turista deve lidar, antecipadamente, com a frustração de saber que não vai conhecer o Prado por completo.
Assumindo a impossibilidade de ser visitado por inteiro em um dia, o Prado indica rotas para uma visita objetiva, que passa pelas 50 principais obras expostas ali.
Quem tiver interesses específicos no museu também encontra guias ali mesmo. Máquinas vendem livretos por 1 que ajudam o visitante inclinado a conhecer as obras só de El Greco, Goya, Velázquez ou Ticiano.
Um roteiro a ser seguido no museu é fundamental para que o visitante não acabe fazendo um jogging pelas inúmeras salas, sem apreciar de fato as obras. Para ajudar, o museu está dividido em grandes alas: pinturas espanhola, flamenga e holandesa, italiana, francesa, alemã, esculturas greco-romanas e arte decorativa.
Mesmo que decida visitar apenas a área de pintura italiana, o visitante que está pela primeira vez no Prado não pode deixar de ver a coleção de obras de Francisco de Goya (1746-1828). Com 118 quadros do artista espanhol, o museu conserva o maior acervo dele.
Caretas
As primeiras obras do pintor não são exatamente quadros, mas sim projetos de tapeçarias.
Como pintor, Goya foi reconhecido e acolhido pela realeza para fazer retratos. Chamam a atenção as expressões negativas de reis e rainhas em seus quadros. Nos retratos de Goya, reis têm feições que "revelam impiedosamente toda a sua fatuidade ou ambição, toda a sua feiúra e vacuidade", como diz E. H. Gombrich em "A História da Arte".
Tão importante quanto ver as obras de Goya é se ater aos quadros do também espanhol Diego Velázquez (1599-1660), em especial ao superfamoso "As Meninas", que instiga, há séculos, os pensadores da arte. "O que significa exatamente tudo isso? É possível que nunca o saibamos", conclui Gombrich no mesmo livro.
Também vale apressar o passo para ver o curioso "Jardim das Delícias", do alemão Hieronymus Bosch (1450-1516), chamado pelos espanhóis de "El Bosco".
Museu do Prado - www.museoprado.mcu.es; ingresso: 3,01; aberto de terça a domingo e feriados: das 9h às 19h; dias 24 e 31/12: das 9h às 14h; é possível entrar no museu até 30 minutos antes do horário de fechamento.
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