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12/01/2004
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08h41
Um grande quadrado cercado de prédios históricos. A praça Mayor é uma espécie de praça da Sé madrilena. Camelôs? Sim, estão lá. Meninos distribuindo papeizinhos com propaganda? Estão lá também. Mendigos? Lá mesmo. A cidade passa por ali.
Embora pareça pouco atraente, uma ida até a praça compensa. Nada de cenário preparado, nada de guias, nada de nada. A brincadeira é entrar no clima da cidade. E constatar que a maior comunidade imigrante de Madri é de equatorianos. E que, como aqui, os latinos ganham uns trocados cantando suas canções pelas ruas.
No térreo dos prédios que circundam a praça estão talvez as melhores lojas de suvenires típicos (dos que beiram o brega aos totalmente cafonas).
Por muitos anos, quando a cidade não tinha esgoto, a praça era palco de cenas escatológicas. Tudo começava com o grito: "água!" que saía da janela. Ao ouvi-lo, os transeuntes se encostavam na parede. Então, vinha, janela abaixo, os excrementos do dia produzidos naquela casa. Segundo a regra, quem queria dar a descarga aérea tinha de gritar e contar até dez antes de jogar o produto de seu fétido balde pelos ares.
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Pulso madrileno bate em praça viva como a Sé
da Folha de S.PauloUm grande quadrado cercado de prédios históricos. A praça Mayor é uma espécie de praça da Sé madrilena. Camelôs? Sim, estão lá. Meninos distribuindo papeizinhos com propaganda? Estão lá também. Mendigos? Lá mesmo. A cidade passa por ali.
Embora pareça pouco atraente, uma ida até a praça compensa. Nada de cenário preparado, nada de guias, nada de nada. A brincadeira é entrar no clima da cidade. E constatar que a maior comunidade imigrante de Madri é de equatorianos. E que, como aqui, os latinos ganham uns trocados cantando suas canções pelas ruas.
No térreo dos prédios que circundam a praça estão talvez as melhores lojas de suvenires típicos (dos que beiram o brega aos totalmente cafonas).
Por muitos anos, quando a cidade não tinha esgoto, a praça era palco de cenas escatológicas. Tudo começava com o grito: "água!" que saía da janela. Ao ouvi-lo, os transeuntes se encostavam na parede. Então, vinha, janela abaixo, os excrementos do dia produzidos naquela casa. Segundo a regra, quem queria dar a descarga aérea tinha de gritar e contar até dez antes de jogar o produto de seu fétido balde pelos ares.
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