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12/01/2004 - 08h42

Rota traçada não combina com El Retiro

da Folha de S.Paulo

Criado para ser a reserva de caça do rei Felipe 2º, o parque El Retiro, que um dia foi o palácio Buen Retiro, virou uma espécie de reserva de tempo para pessoas dispostas a espairecer.

No outono europeu, considerado, ao lado da primavera, uma das melhores épocas para visitar o parque, a paisagem parece inventada.

Estátuas acinzentadas posam à margem de uma alameda cercada por árvores de folhas amarelas.

Madri, vista a partir dali, parece um daqueles cenários de pano que fotógrafos usavam antigamente para retratar famílias.

À deriva

A melhor coisa é andar no parque sem rumo. Não combina com a tranquilidade do local traçar um roteiro a ser seguido. É uma surpresa e tanto, lá no meio do caminho, dar de cara com o palácio de Cristal, que segue o modelo do de Londres, à beira de um lago tranquilo habitado por patos.

Essa construção de ferro e vidro foi projetada por Ricardo Velázques Bosco para funcionar como uma estufa e abrigar flores e plantas em uma exposição sobre as Filipinas em 1887. Como foi pensado como algo temporário, o palácio é totalmente desmontável.

Atualmente sob curadoria do museu Reina Sofía, o local abriga exposições de obras contemporâneas, cuja programação pode ser conferida no site do museu (museoreinasofia.mcu.es).

Uma maneira de se entreter é, do lado de fora, observar as árvores que estão do outro lado do prédio através da transparência das duas paredes interpostas entre o observador e o objeto.

A área de 1,2 km2 guarda ainda mais surpresas, embora o local tenha sido quase totalmente destruído durante as guerras napoleônicas. Está ali uma fonte dedicada à alcachofra, um jardim de rosas --o La Rosaleda--, a estátua do Anjo Caído (sim, ele mesmo, Lúcifer em pessoa) e até um cipreste de 400 anos, que fica perto da entrada Felipe 4º.

Durante os fins de semana, o parque é o ponto de encontro na cidade e vira palco de apresentação de música, teatro de marionetes e afins.

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