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12/01/2004 - 09h15

Após a morte, realeza jaz em monastério

da Folha de S.Paulo

Tudo começou com um cemitério. O rei Felipe 2º, incomodado com o fato de seu pai, Carlos 5º, estar enterrado em um lugar muito simples, resolveu construir um panteão digno de rei. Depois decidiu fazer uma basílica junto a ele. Então mandou erguer um monastério para a ordem de San Jerónimo e, em seguida, aposentos para passar ali um tempo. Daí foi um pulo para construir a biblioteca. Tudo por causa de um túmulo.

Na serra de Guadarrama, a 50 minutos de Madri, durou 21 anos, de 1563 a 1584, a obra do monastério de São Lorenço de El Escorial (tel. 00/xx/34/91/890-5092; www.patrimonionacional.es/escorial/escorial.htm). As pedras que formam o monastério foram esculpidas uma a uma para serem encaixadas nas sólidas paredes.

A visita tem um quê mórbido. Uma das primeiras paradas é no quarto de Felipe 2º, onde está a cama em que ele deu seu último suspiro. Na sala seguinte, há a liteira que carregou o rei, doente de gota, no seu último mês de vida.

O panteão é de longe o lugar mais sombrio. Subterrâneo. Desce-se uma escada para chegar à sala que guarda, nas paredes, urnas de mármore verde que encerram os restos mortais de reis e rainhas desde Carlos 5º.

Um detalhe mórbido é explicado depois: os corpos não podem ser colocados nas urnas sem serem decompostos. Então, logo ali, na primeira porta à esquerda, fica o "putridor", uma sala na qual são postos os corpos para apodrecer até que cheguem ao ponto em que podem ir para as urnas.

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