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12/01/2004 - 07h21

Baronesa engorda acervo do Thyssen

da Folha de S.Paulo

Depois da overdose de arte de séculos passados que se tem no Prado, ir aos museus Thyssen-Bornemisza e Reina Sofía completa a linha da história da arte na mente do visitante.

Quem planeja conhecer os três museus pode comprar o bilhete Passeio da Arte, que custa 7,66 e vale como ingresso para os três. Se comprasse as entradas separadamente, a conta seria 10,83.

Linha do tempo

O Thyssen-Bornemisza tem de peças medievais italianas a obras modernas e contemporâneas.

Conforme se percorre as salas rosadas do prédio, tem-se a sensação de virar páginas de um livro de história da arte. Ali estão o Renascimento, o barroco, quadros norte-americanos do século 18, o início das vanguardas européias, com obras de Claude Monet, Paul Gauguin e Pablo Picasso. E salas com um acervo mais contemporâneo, onde figuram nomes como Mark Rothko ("Verde sobre Marrom", de 1961), Alberto Giacometti ("Retrato de uma Mulher", 1965) e Roy Lichtenstein ("Mulher no Banho", 1963).

Embora seja muito menor que o Prado, o Thyssen também propõe visitas direcionadas para quem não quer investir muito tempo ali. As rotas são divididas em temas: a paisagem, o retrato e a figura humana e a cidade.

A reforma pela qual o museu passa criará novas salas que acomodarão 250 novas obras. Trata-se da coleção Carmem Thyssen-Bornemisza. Ex-miss, a baronesa de Thyssen comprou as obras depois que seu marido morreu, aumentando o acervo do museu. Há quem diga que ela influenciou a decisão do barão de instalar o museu com a sua coleção no país.

Já o Reina Sofía agrada aos fãs das vanguardas européias e a quem procura conhecer melhor a arte espanhola. Pablo Picasso, Juan Miró e Salvador Dalí são as estrelas locais. Salas chamadas A Arte Espanhola dos Anos 20 e 30, Escultura Espanhola, O Início da Abstração na Espanha e Os Contextos da Arte na Espanha --que mostra obras de Francis Bacon, Yves Klein e Lucio Fontana que se relacionam com o país-- apresentam a produção artística da Espanha ao visitante estrangeiro.

A sala 37, dedicada ao grupo Equipo Crónica, que surgiu em Valência em 1964, encerra uma ironia. No espaço está exposto o quadro "Guernica Cortado". O original, de Picasso, fica na enorme sala 6, onde estão à mostra 19 obras do artista andaluz.

Museus - Thyssen-Bornemisza: www.museothyssen.org; ingresso: 4,80; de terça a domingo, das 10h às 19h; Reina Sofía: museoreinasofia.mcu.es; ingresso: 3,01; de segunda a sábado, das 10h às 21h e aos domingos das 10h às 14h30; fechado às terças.

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