Craque do basquete, Anderson Varejão conta como era ser alto na infância
Neste sábado (11), uma partida da pré-temporada da NBA, a liga americana de basquete profissional, acontece no Rio de Janeiro. O jogo, entre Cleveland Cavaliers e Miami Heat, é uma grande oportunidade para o público ver o brasileiro Anderson Varejão atuando pelo Cleveland .
O jogador atuará ao lado de craques do basquete como LeBron James, que está de volta aos Cavaliers depois de jogar no Miami Heat.
Em entrevista à "Folhinha", Varejão conta como era ser alto na infância, de que jeito o basquete surgiu na sua vida e como é jogar na NBA. Confira abaixo.
Sergio Moraes/Reuters | ||
Anderson Varejão (esq.) conversa com o craque LeBron James em treino para o jogo no Rio |
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Folhinha - Como era ser mais alto do que as outras crianças da escola?
Anderson Varejão - Era diferente, claro, bom para algumas coisas, ruim para outras. Mas a altura nunca foi problema para mim. Tinha uns apelidos que não gostava muito, mas isso é normal. Eu também colocava apelido nos outros...
Você já jogava basquete quando criança? Como o basquete surgiu na sua vida?
Sim. Desde criança, eu já batia bola. Acompanhava meus irmãos, Sandro e Simone, que são mais velhos e jogavam, e entrava em quadra nos intervalos para brincar. Nasci no meio do basquete, minha família toda é envolvida, acho que era o meu caminho mesmo. Experimentei e me apaixonei pelo esporte.
Praticava outros esportes na infância?
Gostava de jogar futebol, como toda criança. E não era ruim, não, jogava bem. Mas fui crescendo muito e o basquete acabou me conquistando. Hoje só acompanho futebol pela TV, são raríssimas as oportunidades de ir ao estádio assistir a um jogo. Consegui fazer isso durante a Copa do Mundo no Brasil e na época em que jogava pelo Barcelona. Mas adoro futebol e tento acompanhar as notícias.
Pensou em ter outra profissão?
Toda a minha família sempre foi muito envolvida com esporte. Meu pai praticou esporte, meu irmão foi atleta da Seleção Brasileira de Basquete, minhas irmãs jogaram, eu nasci e cresci em um ambiente onde se respirava basquete. Não tive muito como fugir. Gosto muito de animais, sempre gostei de bichos, talvez fosse veterinário, mas minha paixão é o basquete, é o que mais gosto de fazer, é a minha vida.
As crianças te procuram muito?
Bastante. E gosto muito desse contato com as crianças. É algo que revigora, que me faz muito bem e tento devolver isso para elas. Tenho um carinho especial com a garotada, sei o tamanho da responsabilidade que tenho, enquanto atleta, de dar exemplo, de mostrar coisas boas a eles dentro e fora de quadra.
Como é jogar entre os melhores do mundo na NBA?
Mais do que um objetivo, chegar à NBA era um sonho que tinha. Já estou no Cleveland Cavaliers há dez temporadas, é uma vida, algo do qual me orgulho muito. Quando era moleque, via Michael Jordan na TV, era o meu ídolo, hoje tenho LeBron James, o melhor jogador do mundo na atualidade, ao meu lado, como companheiro de equipe, como amigo. Isso tudo é bacana, é uma parte boa da profissão, me motiva, me faz querer sempre mais, sonhar cada vez mais.
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