Vampiro sempre dá medo? Em 'Hotel Transilvânia', monstros nos fazem rir
Os vampiros do cinema costumavam meter medo na gente. Quando eu era criança, ficava acordado até bem tarde para assistir na televisão aos filmes em que o ator Christopher Lee fazia o Conde Drácula. Eu adorava, mas pegava no sono um pouco ressabiado. O escuro do quarto parecia assustador.
Agora, muitos dos vampiros do cinema fazem a gente rir. É o caso de Drac, o protagonista da animação "Hotel Transilvânia 2", que estreou nesta quinta (24) nos cinemas. Se você viu o primeiro filme, lançado em 2012, já conhece essa figura, o dono de um hotel em que só trabalham monstros.
Drac tem aquelas presas que os vampiros usam para morder o pescoço das suas vítimas e se transforma em morcego mais rápido do que eu e você trocamos de roupa, além de fazer outras peripécias vampirescas. Deveríamos ter medo dele, né?
Que nada. No primeiro filme, ele aceitava que a filha vampira, Marvis, ficasse com um jovem humano, Johnny. Na continuação, os dois se casam e têm um filho, Dennis. Ou seja: o Drac vira avô. E mais babão ainda do que um avô coruja. Afinal, é um avô morcego!
O grande receio do Drac é que Dennis tenha puxado o pai e seja um humano. Nesse caso, talvez seja melhor que o menino cresça em um lugar só de humanos. É o que a Marvis pensa.
Mas o Drac não perde a esperança de ver Dennis mantendo a tradição da sua família. Para despertar o lado vampiro do neto, ele pede a ajuda de seus amigos monstros, como Frank(enstein), a múmia Murray e o lobisomem Wayne. E todos fazem uma trapalhada depois da outra.
No fim do filme, ficamos sabendo finalmente se o Dennis é um humano ou um vampiro. No fundo, não faz muita diferença: em "Hotel Transilvânia 2", todos –monstros e humanos– se comportam de um jeito muito parecido. O que muda, de verdade, é os alimentos que cada um gosta de comer.
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade