Crítica: 'O Sol É Para Todos' tem direção sensível e boa história
Alguns aspectos eram fundamentais para que "O Sol É Para Todos" (TCM, 14h, 12 anos) pudesse dar certo: boa história, direção sensível e ótima interpretação. Tudo deu certo nesses aspectos: ganhou Oscar de melhor ator (Gregory Peck) e roteiro adaptado, fora a penca de indicações, como a de melhor diretor para Robert Mulligan.
Essas virtudes evitam que a história do advogado branco (Peck) que assume a defesa de um jovem negro acusado de estuprar uma branca perca-se em puro conteudismo. O título tem um quê irônico: o sol não é para todos no Alabama nos anos 1930.
Não é para os negros, nem para quem se dispõe a sustentar um direito elementar, o de defesa. Nem para sua família. No Sul dos EUA não se brinca.
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