Comissão aprova indicação de Manoel Rangel para terceiro mandato na Ancine
A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado aprovou por unanimidade, na última quarta-feira (24), a recondução de Manoel Rangel Neto para o terceiro mandato como diretor-presidente da Agência Nacional de Cinema (Ancine). A indicação ainda precisa ser votada pelo plenário da Casa.
Na sabatina realizada na tarde de ontem, Rangel falou sobre os principais trabalhos realizados pela agência e sobre as mudanças no mercado audiovisual, destacando os efeitos da lei 12.485/2011, aprovada pelo Congresso em agosto de 2011, que estabeleceu novas regras para os serviços de televisão por assinatura.
Segundo ele, em um ano e meio de vigência da lei, que estabeleceu cotas mínimas de exibição de conteúdo nacional na TV paga, os programas feitos no país já ocupam quatro vezes mais espaço nas grades de programação.
Zé Carlos Barreta/Folhapress | ||
Manoel Rangel, diretor-presidente da Ancine |
Para os próximos anos, Manoel Rangel estabeleceu como metas da agência ampliar o acesso à TV paga, para que 50% dos domicílios tenham acesso até 2016, e fazer do Brasil um dos cinco maiores mercados mundiais de audiovisual até 2020.
A recondução de Rangel, que está no cargo da presidência da agência desde 2005, foi aprovada pela presidente Dilma Roussef em março.
Rangel terminaria seu segundo mandato no dia 20 de maio e já havia sido reconduzido ao posto de presidente da entidade em 2009. Na época, o Senado aprovou sua recondução ao cargo quatro dias antes do término de seu mandato.
Segundo comunicado do MinC, à época, Rangel "é de confiança da ministra, tem apoio de cineastas e acompanha o projeto de reformulação da Ancine". Com a segunda recondução, Rangel pode ficar doze anos à frente da Ancine.
Diretores e produtores, como Fernando Meirelles, Hector Babenco e Walter Salles, haviam pedido, em carta à ministra da Cultura, a manutenção de Manoel Rangel no comando da Ancine.
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