Virada Fotográfica mostra Sesc Belenzinho por outros ângulos
As várias atrações artísticas que tomavam a entrada e os corredores do Sesc Belenzinho, a iluminação colorida e as projeções de vídeo feitas no prédio na unidade viraram fontes de inspiração para as cinco pessoas que participaram da Virada Fotográfica na Virada Cultural no Sesc Belenzinho. Em duas horas e meia, aproximadamente, o grupo produziu 547 fotos.
O resultado são imagens que focam a arquitetura do espaço, ora explorando a geometria, ora desvendando detalhes que só um olhar mais atento é capaz de captar. Os espetáculos e a movimentação do público também foram farto material para o trabalho.
Em apenas uma hora de passeio, o analista de sistemas Roberto Takachi Araki, 40, já havia feito cerca de 100 fotos. "Tem muita informação aqui, Uma sombra, um detalhe, tudo pode ser fotografado", diz.
A analista de serviços Daniela Duraes da Costa, 36, que o acompanhava, explorou todos os espaços possíveis, desde a exposição "HQBR2.1 - O Quadrinho Brasieliro do Novo Século", no térreo, até o terraço do café, no terceiro andar. "A fotografia noturna é mais desafiadora", diz Daniela.
Já os espetáculos renderam boas imagens ao bancário Pedro Henrique Cardoso Carvalho, 24. "Gostei muito da POIN - Pequena Orquestra Interativa. Enquanto fotografava, também me divertia", diz.
Sua namorada, a funcionária pública Renata de Negreiros Mendes, 34, adorou as projeções feitas no paredão da unidade e no próprio prédio. Mas, principalmente, gostou de passar o evento no Sesc Belenzinho. "Aqui está tudo maravilhosamente maravilhoso. É seguro, tranquilo, agradável demais de ficar", diz.
"Essas cores vivas da iluminação me atraíram bastante nesse trabalho", diz a psicóloga Kátia Castro, 50. A fachada do prédio, com projeções, rendeu-lhe boas imagens.
A coordenadora da oficina, que havia ministrado uma aula teórica antes do passeio livre de cada um, gostou do resultado. "Acho que o trabalho à noite rompe com aquele modelo 'bonitinho'. Você entra num espaço de experimentação e a Virada Cultural é como se a cidade inteira entrasse num espaço de experimentação".
À 1h, outra turma com quatro integrantes faria uma nova Virada Fotográfica, que duraria até a manhã.
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