Atraso incomoda público de Lonnie Liston Smith na Virada Cultural
Pouco antes de começar o show de Lonnie Liston Smith, 72, o público do palco perdeu a paciência no palco República. O atraso de duas horas e cinquenta minutos gerou vaias na plateia.
Uma sucessão de atrasos na chegada de músicos e nas passagens de som dos shows anteriores praticamente inviabilizou o cronograma do palco, onde se concentraram as principais performances de samba e pagode da Virada.
O norte-americano tocou cerca de uma hora frente a um publico já disperso.
"Mas foi sensacional", diz o publicitário André Macedo, 33, que vem à Virada Cultural em busca de "bandas que não conheço". "Exceto pelo atraso", interrompe sua amiga, a geóloga Adriana Alvez, 32.
"Eu sempre consegui me programar, e essa banda compensou a demora. Mas os show têm que ser pontuais", afirma Macedo.
Ao fim da apresentação de Smith, às 3h50, Marcos Valle, ícone da bossa nova e do jazz, já deveria ter se apresentado.
O palco gerou um problema para quem buscava o acesso ao metrô. Pessoas atravessavam a plateia para encontrar a passagem bloqueada pela área da produção e tinham que retornar, para dar a volta na praça.
Keylla Mendes, 21, queria pegar o metrô para ir embora e teve de voltar. "Foi tranquilo atravessar o público", ela diz. "O maior problema foi chegar do palco São João até aqui."
Mendes e mais dois amigos enfrentaram a aglomeração de pessoas no largo do Arouche, que dificulta a caminhada entre os dois palcos.
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