De terno, George Clinton comanda farra multicolorida na Virada
No palco Júlio Prestes, durante a hora e meia de apresentação de George Clinton e P-Funk, que começou pontualmente às 3h, o que se viu foi uma farra multicolorida sem parar.
Raros eram os momentos com menos de uma dúzia de pessoas no palco, às vezes com três guitarras, geralmente com coro de oito vozes, incluindo três cantoras, dois mestres de cerimônia, um dançarino.
Mise-en-scène divertida, figurinos, gente para todo lado, nenhuma ordem aparente e banda e vocais afiadíssimos enquanto tudo isso. Funk por um dos inventores da coisa, com groove certeiro e longos solos de guitarra.
No palco, no meio da bagunça, uma surpresa: a recente mudança de visual do icônico George Clinton - sumiram os dreads coloridos e roupas espalhafatosas, surgiram terno cinza e chapéu.
Igual continua sua presença, zanzando pelo palco, cantando trechos, comandando a festa.
Além de hits do Parliament e Funkadelic, como "Give Up the Funk", em certo momento a banda tocou interpretação de "Crazy", hit de 2006 do Gnarls Barkley, em versão cheia de excessos vocais típicos do funk. Foi dos momentos mais animados na rua, que seguiu enchendo até o fim do show.
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