Crítica: Com imagens formidáveis, faroeste é o auge do seu gênero
Foi espantoso ver na Mostra de Cinema do ano passado "Era uma Vez no Oeste" (TC Cult, 16h50). Havia uma plateia tão inquieta pelo filme que ninguém nem fazia perguntas para Claudia Cardinale, ali presente. Todos se contentavam em aplaudi-la.
Depois, o espanto: um filme que mais parece ópera. Um faroeste que não tem pressa, em que a última preocupação parece ser com a ação. Ali há três homens. Eles levam uns 20 minutos para tomar posição numa estação ferroviária. E depois, dois segundos para morrer...
Quem os mata é Charles Bronson. Mas isso é só o começo: os mortos eram só capangas de Henry Fonda. No total serão quase três horas de imagens formidáveis, que será preciso não gostar de cinema para não apreciar: o auge do "western spaghetti".
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